Pode responder por infanticídio
No domingo (12), jovem de 23 anos foi presa em flagrante por infanticídio em Dracena, cidade localizada no interior de São Paulo. Ela é natural de Ivinhema, município a 291 quilômetros de Campo Grande, e vivia em outra cidade para fazer faculdade. A suspeita é de que tenha matado a própria filha após o parto.
Conforme informações da polícia, a jovem teve parto em casa, em Adamantina, onde morava desde abril. Na quinta-feira (9) ela teria se trancado no quarto, dizendo que passava mal, e a colega ainda chegou a ver o banheiro sujo de sangue. Segundo a delegada responsável pelo caso Luciana Nunes Falcão Mendes, da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), a colega foi encontrada pela polícia após a prisão em flagrante.
Segundo informações do site Iviagora, o caso teria ocorrido na sexta-feira (10), no período da manhã. A estudante teve a bebê em casa e teria matado a criança asfixiada. No sábado (11), a universitária viajou para Dracena já com o corpo da recém-nascida dento da mala. “Era uma menina, com 37 a 38 semanas, e peso de 2,7 quilos. Segundo o laudo pericial da bebê, ela nasceu viva, mas morreu pos asfixia mecânica”, explicou a delegada.
A Polícia Civil deve agora investigar as circunstâncias da asfixia. “Isso vai ser melhor apurado. Se foi causado pelo confinamento na mala ou se foi praticado algum outro ato que levasse a obstruir as vias aéreas”, disse a delegada Luciana. Em Dracena, a jovem procurou um hospital e foi constatado pela equipe que ela teria praticado aborto. Polícia foi acionada e descobriu o corpo da bebê dentro da mala, quando a estudante foi presa em flagrante.
A universitária se mudou para Adamantina para fazer faculdade, mas trancou o curso e voltou para Ivinhema. Pouco tempo depois, ela retornou para Adamantina, dizendo que terminaria de tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). “Ela foi ouvida pelo delegado plantonista e confirmou que os fatos ocorreram em Adamantina. Por isso, as investigações serão transferidas para lá nesta terça-feira (14). Já foram providenciados a perícia e o exame necroscópico”, disse a delegada.
A suspeita ainda declarou que não praticou aborto, o que será apurado pela polícia. A estudante passará por corpo de delito hoje, para ser transferida para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.
