Treze dias após ser liberado, suspeito de matar militar é preso novamente

Ele foi preso em Corumbá

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Ele foi preso em Corumbá

Treze dias após ter sido liberado na Capital, Caio Gabriel Lima de Oliveira, de 20 anos, apontado pela polícia como autor dos disparos que mataram o soldado do Exército Elton Cezar Roveri da Conceição de 18 anos, no dia 23 de junho, foi preso novamente. A prisão preventiva de Caio foi decretada e ele foi preso nesta terça-feira (19) em Corumbá, a 444 quilômetros da Capital.

Segundo apurado pelo site Diário Corumbaense, a prisão foi realizada a partir de uma parceria com a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) da Capital. “Ele está envolvido num crime de latrocínio recentemente ocorrido na Capital e a Delegacia representou pelo mandado de prisão preventiva e repassou para nós. Tinham a informação que ele estava aqui em Corumbá”, conta.

De acordo como delegado regional Gustavo Bueno Caio foi procurado em quatro endereços, mas acabou sendo apresentado pelo advogado no início da tarde. Além dos crimes em Campo Grande o delegado destaca que também há registros de passagens de Caio em Corumbá.

“Só aqui conosco ele já tem dez roubos recentes. Foi indiciado em cinco roubos desde o mês de abril e, com isso, esclarecemos vários casos”, disse. “Ele tem alguns atos infracionais gravíssimos quando era menor, latrocínio e outros. Mas o que está em apuração é uma sequência de roubos que vem praticando”, salientou.

Com a prisão de Caio, a Polícia Civil de Corumbá espera esclarecer outros crimes que podem ter o envolvimento dele. Ele será transferido para a Capital.

Prisão e liberação

Caio havia sido preso no dia 2 de julho em uma residência na Vila Nova Popular, em Campo Grande após ser concedido pela justiça o pedido de prisão temporária. Após três dias de depoimento Caio confessou ser o autor dos disparos que mataram o soldado do exército na Rua Hiran José Horn, no Jardim Parati.

Mesmo depois de ter confessado o crime, Caio foi liberado cinco dias após ser preso por ter passado o tempo da prisão temporária e a justiça não ter concedido a prisão preventiva.

Latrocínio

Elton estava acompanhado de um casal de amigos, quando os três foram abordados por dois rapazes. Um dos assaltantes estava armado e a dupla exigiu celulares e carteiras das vítimas. O casal chegou a entregar os pertences, mas Elton reagiu e entrou em luta corporal com o bandido, que atirou quatro vezes contra o jovem.

O soldado do Exército foi ferido com tiros na cabeça, tórax, virilha e glúteo e morreu antes de chegar ao Hospital Regional. O caso foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte.

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