Suspeito de envolvimento com morte de Rafaat é transferido após rumor de fuga
Pavão estava preso na maior cadeia do Paraguai
Arquivo –
Pavão estava preso na maior cadeia do Paraguai
Suspeito de envolvimento com a morte do empresário Jorge Rafaat, o narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão foi transferido da maior prisão do Paraguai, de Tacumbú em Assunção, após rumores de que comandaria uma fuga em massa da unidade. Nesta quarta-feira (27) o advogado de Pavão entrou com um pedido de revogação da transferência, alegando que o cliente corre risco de vida em outro local.
De acordo como site ABC Color, a transferência de Pavão foi determinada pelo juiz José Agustín Delmás e realizada por um grupo especial nesta terça-feira (26), sobre a alegação de que o narcotraficante estava liderando um plano de fuga massiva com uso de explosivos na penitenciária, onde está preso desde que foi condenado.
O advogado do preso, Jorge Prieto entrou com uma ação nesta manhã para que a decisão fosse revogada e Pavão voltasse para Tacumbú,mas o pedido foi negado. Para a defesa, o narcotraficante brasileiro corre risco de morte em outra unidade penal.
Ainda segundo o site paraguaio, Jorge Prieto negou que Pavão tenha envolvimento com o possível esquema para as fugas. O advogado afirmou ainda que resolução que ordenou a transferência do cliente ignora ‘julgamentos fortes e válidos’.
Suspeitas
Pavão é um dos suspeitos de encomendar a morte do empresário Jorge Rafaat, no dia 15 de junho. Ao sair de seu escritório em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul, a vítima foi atacada por um grupo de pessoas fuzis AK 47 e Mag antiaérea e metralhadoras. Os suspeitos estariam em três veículos.
No local, além de centenas de cápsulas de projéteis, a polícia também encontrou armas de grosso calibre, tais como fuzis e 50, todos de posse militar, que furaram a blindagem do Jipe Hummer , do mesmo modelo utilizado pelo exército dos Estados Unidos. Nele, estava Jorge Rafaat Toumani, vítima fatal. Vários outros ficaram feridos, dentre eles um policial identificado como Jorge Espindola.
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