Quadrilha ‘importa cuiabanos’ e rouba mais de R$ 256 mil de Correios

Compraram carros e viagem com dinheiro roubado

Quatro pessoas foram presas pelos investigadores do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos e Resgate a Assaltos e Sequestro) depois de cometerem quatro assaltos a agências dos Correios na Capital e uma tentativa de roubo ao banco Santander.

Felipe Douglas Ferreira, Fabrício da Costa Rolandi, Gustavo Gasparine e Leandro Chiapnoto de Souza foram presos, no início do mês de dezembro. Uma agência dos Correios da Avenida Guaicurus, das Moreninhas e uma agência na cidade de Ivinhema foram alvos da quadrilha, que roubaram dos locais R$ 256.659,00.

Eles retornaram à agência no dia 17 de outubro levando mais R$ 149.490,00 e no dia 14 de novembro a quadrilha assaltou a agência dos Correios das Moreninhas de onde levaram o valor de R$ 84.122,00.

Ao tentarem roubar o banco Santander, no dia 15 de novembro, foram surpreendidos por técnicos que chegavam para trabalhar fugindo do local, mas deixando várias ferramentas usadas para trás. As placas de dois carros usados na fuga pelos bandidos foram repassadas aos investigadores.

No dia seguinte, policiais do Garras localizaram um dos veículos usado, um Chevrolet Corsa, estacionado em frente a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário. Dentro do carro foram encontradas várias ferramentas, que seriam usadas nos roubos.

Um comprovante de compra em uma loja ajudou os policiais na identificação da quadrilha pelas imagens de segurança da loja, que no dia 29 de novembro encontrou o outro veículo usado, um Audi, transitando na Avenida Interlagos.

Os ocupantes foram abordados e o resto da quadrilha descoberta. No celular de Felipe, os investigadores encontraram várias fotos da quadrilha em uma viagem feita ao litoral paulista, além de carros e uma motocicleta que foram comprados com o dinheiro dos assaltos.

Ainda foi localizado um manual explicativo de como arrombar cofres, que teria sido enviado por ‘especialistas cuiabanos’ a quadrilha. Eles aprenderam as técnicas e depois dispensaram os ‘amigos’.