Policial de folga revida disparos e mata assaltante de 17 anos com tiro na cabeça

O jovem havia assaltado um posto de combustível

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O jovem havia assaltado um posto de combustível

Adolescente de 17 anos, suspeito de cometer vários roubos na região da Vila Santo Eugênio, sudeste da Capital, morreu na madrugada desta quarta-feira (17), após roubar um posto de combustível no cruzamento da Rua Democráticos com a Avenida Guaicurus. O jovem, que estava com um comparsa, foi atingido com um tiro na cabeça por um Policial Civil que estava de folga.

De acordo com o delegado Hoffman D’Ávila, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, por volta das 23 horas o adolescente, que não teve o nome divulgado pela polícia para preservar a família, chegou no posto de combustível com um comparsa. Os dois estavam armados e, enquanto um abordava o frentista do posto, o outro abordou o policial civil, que abastecia o carro.

Segundo o delegado, um dos suspeitos roubou R$ 130 do frentista, enquanto o outro exigiu dinheiro e celular do policial. O civil, que é lotado na Dedfaz (Delegacia Especializada em Repressão a Crimes de Defraudações e Falsificações), não se identificou e disse que não tinha dinheiro, mas entregou o celular para o assaltante. Os dois suspeitos saíam do local, momento em que o cliente do posto disse aos funcionários que era policial.

Conforme a polícia, no momento em que os assaltantes notaram que a vítima era policial, iniciaram fuga, a pé, e o comparsa do adolescente ainda efetuou dois disparos. O policial então revidou os tiros e atingiu o jovem de 17 anos com um tiro na cabeça. Corpo de Bombeiros foi acionado e o garoto foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande, mas morreu por volta das 4 horas.

A arma usada pelo adolescente, um revólver calibre 32, municiado, foi apreendido. Segundo o delegado Hoffman, o outro rapaz, que conseguiu fugir, teria efetuado os disparos. O policial civil é apontado como vítima, porque além de ter sido roubado, foi vítima dos tiros, que não o atingiram. “Ele agiu em defesa da sociedade, sob o manto da legalidade”, afirma o delegado.

O caso foi registrado como roubo majorado pelo emprego de arma e homicídio. A Polícia Civil irá analisar as imagens das câmeras de segurança do posto para investigar o caso.

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