Polícia retoma escavações, mas não encontra novas ossadas em cemitério clandestino

Últimas buscas haviam sido feitas na tarde desta quarta (23)

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Últimas buscas haviam sido feitas na tarde desta quarta (23)

Depois das escavações da tarde de ontem, a Polícia Civil voltou ao cemintério clandestino em busca de novas vítimas do esquema de exploração sexual envolvendo moradores do Bairro Danúbio Azul na tarde desta quinta-feira (24), mas nada foi encontrado. Equipes de investigadores, com o auxilio de uma retroescavadeira, vasculharam a região do Jardim Veraneio.

Os últimos corpos encontrados foram o de Lessandro Valdonado de Souza, de 13 anos e Jhenifer Luana Lopes, conhecida como Larissa, de 17 anos.
O menino de 13 anos, conforme a assessoria de Polícia Civil, sumiu em agosto deste ano, enquanto a jovem de 17 estava desaparecida desde março. Até o momento, seis vítimas já foram encontradas. Além dos adolescentes, foi identificada Ana Cláudia Marques, de 37 anos e três homens: ‘Café’, ‘Alemão’, e ‘Bruninho’.

Assim como na tarde de quarta-feira, a imprensa foi mantida a uma distância de aproximadamente 500 metros do local das escavações. Segundo a polícia, a medida era para facilitar a comunicação com os presos levados até o ‘cemitério’, já que eles “travam na presença da imprensa”.

No bairro

No Danúbio Azul, onde ‘Nando’ chefiava o grupo, que aliciava adolescentes para a rede de exploração sexual e tráfico de drogas, o clima é de silêncio e olhares desconfiados. Na região, todos o conheciam como uma pessoa tranquila, que era a solução de problemas, uma espécie de ‘dono’ da favela, mas que agora é investigado como o ‘cabeça’ do sistema macabro. 

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