Polícia ainda tenta identificar motorista que matou menina de 2 anos atropelada

Imagens são analisadas

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Imagens são analisadas

Onze dias após Raíssa Gabriela de Oliveira, de apenas 2 anos e meio, ser atropelada no Bairro Nova Lima e morrer na UPA Coronel Antonino, a polícia segue em busca do motorista responsável. A criança brincava com os irmãos na rua quando foi atingida pela camionete.

O delegado responsável pelas investigações, Weber Luciano de Medeiros, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, foi ao local do acidente na manhã desta terça-feira (19), conversar com testemunhas e tentar identificar o motorista da camionete, que seria uma F350. O atropelamento foi filmado por câmeras de segurança e as imagens também são analisadas.

Segundo o delegado Weber, as filmagens foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística, para que sejam melhor avaliadas. A polícia tenta identificar o que o motorista transportava na carroceria da camionete, como uma primeira linha de investigação para chegar até o responsável. A suspeita é de que o motorista não tenha nem percebido o atropelamento.

A autoridade pede que, quem souber alguma informação sobre o motorista procure a 2ª Delegacia ou mesmo o responsável pelo atropelamento, que se apresente para prestar depoimento. O caso será tratado como homicídio culposo, quando não há intenção, na direção de veículo automotor.

Relembre o acidente

A menina de 2 anos e meio brincava com os irmãos na frente de casa quando repentinamente atravessou a rua e, neste momento uma caminhonete, sem sequer perceber, a atropela e vai embora . A pequena Raíssa Gabriela de Oliveira foi socorrida, primeiro pelo irmão de 9 anos, depois por um tia e pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu a hemorragia e horas depois morreu na UPA.

O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (8). Raíssa era a mais nova dos três filhos de Juliana Maria de Oliveira, de 27 anos, que no dia deixou as crianças com o avô para poder ir trabalhar. Os irmãos brincavam em frente à residência localizada Avenida Cândido Garcia de Lima, quando o avô entrou para fazer uma mamadeira.

A partir daí, toda a cena foi gravada pela câmera de segurança de um comércio da região. A menina atravessa a rua correndo é atingida por um veículo, aparentemente uma F350 com carroceria de madeira, que está em baixa velocidade. O condutor passa em cima da criança e vai embora.

Juliana contou que depois que foi atingida pelo veículo, Raíssa caiu de bruços e a roda traseira da caminhonete passou por cima, na altura do abdômen da menina. O irmão de 9 anos foi quem viu o acidente, pegou a criança no colo e a tirou da rua. Foi ele também, segundo a mãe, que chamou os adultos que socorreram Raíssa.

“Como ele [motorista] não sentiu que ela bateu na lateral do carro, e depois que passou em cima dela?”, questiona a mãe da menina, que durante todo o velório da filha foi medicada com calmantes. Abalado, o pai não quis falar com a equipe de reportagem. Raíssa foi velada em casa na tarde de sábado (9) e sepultada no Cemitério Cruzeiro.

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