PM e bombeiros rejeitam proposta do governo e anunciam ‘estado de alerta’

Na terça-feira (31) haverá uma assembleia

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Na terça-feira (31) haverá uma assembleia

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros não aceitaram a contraproposta do Governo do Estado e anunciou “estado de alerta” em Mato Grosso do Sul. De acordo com o tenente Thiago Mônaco da ABSS-MS (Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais oriundos do quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros) a Polícia Militar deverá atender a população somente com uma viatura em cada uma das sete áreas da Capital.

Segundo Mônaco, a categoria não irá utilizar coletes vencidos e não sairá nas ruas com instrumentos de trabalho ou viaturas com algum dano, disse se referindo principalmente ao sucateamento dos veículos oficiais utilizados pelos militares no Estado.

A partir da próxima terça-feira (31) haverá uma assembleia da categoria e dependendo de uma nova resposta do Governo do Estado, não está descartado o aquartelamento. Ainda segundo o tenente Mônaco, o aquartelamento seria uma última alternativa de reivindicação salarial. A partir da próxima terça, policiais militares e bombeiros do interior que estiverem de folga, também serão convidados para virem à Capital para somarem com a categoria.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu na tarde desta quarta-feira (25) com o comandante geral da Polícia Militar Jorge Edgard Júdice Teixeira e do Corpo de Bombeiros Esli Ricardo de Lima. O governo propôs uma readequação nos percentuais das categorias  (quinquênio) correspondente ao tempo de serviço de cada militar. A partir dos primeiros cinco anos de serviço seria adicionado 5% de reajuste em cima do tempo de serviço. O total de militares em MS fica em torno de 10 mil entre ativos, inativos e pensionistas.

O que as categorias pedem é a reposição inflacionária, se for de 17 meses, será de 16%, mas os militares afirmam que aceitam negociar reposição de 12 meses, o que daria 11%, ou seja, qualquer negociação entre 11% e 16% poderia ser aceita.

Quem irá negociar a partir da semana que vem com o Governo do Estado serão as associações que representam os militares. São eles a ABSS-MS (Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos, e Oficiais Oriundos do Quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do MS),  AOCBM-MS (Associação de Oficiais Bombeiros Militar), ASSBM-MS (Associação dos Subtenentes e Sargentos Bombeiros Militares de MS) e ASPRA-MS (Associação dos Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul), (AOFMS); Associação de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar e APBM-MS ( Associação dos Praças Bombeiros Militar).

Conteúdos relacionados

Caso foi investigado pela Polícia Civil de Nova Alvorada do Sul. Foto: Divulgação