Parceria entre Brasil e Paraguai já desfalcou tráfico em R$ 700 milhões
Ministro da Justiça e chefe da PF vão a Pedro Juan para evento
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Ministro da Justiça e chefe da PF vão a Pedro Juan para evento
Autoridades paraguaias esperam o ministro da Justiça, Alexandre Moraes e o delegado geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, para o que chamam de marco final da Operação Nova Aliança XIII, uma ação de combate a drogas no país vizinho que já destruiu quase 67 toneladas de maconha e deu prejuízo no narcotráfico da fronteira de US$ 16,5 milhões.
Informações do Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, Moraes e Coimbra vão se reunir com o coronel Hugo Davi Vera Quintana, chefe da secretaria, em Pedro Juan Caballero, e devem chegar no Aeroporto de Ponta Porã por volta das 10h da manhã desta sexta-feira (22).
A assessoria do Ministério da Justiça revelou que Moraes está no Rio de Janeiro e que existe apenas uma previsão de que ele passe por Mato Grosso do Sul. Já a Delegacia da PF em Ponta Porã já está mobilizada à espera do delegado geral e do ministro.
O superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Ricardo Cubas, está na fronteira para o encontro com o chefe da Senad.
Segundo a Senad do Paraguai, Quintana, Moraes e Coimbra devem conceder uma coletiva de imprensa no começo da tarde desta sexta-feira, depois de visitarem áreas em que a policia paraguaia destruiu plantações de maconha, e centros clandestinos de produção e armazenamento da droga na fronteira com o Brasil.
A Operação Nova Aliança tem participação de agentes federais brasileiros, e em 12 dias de incursões terrestres e áreas, os policiais conseguiram erradicar 162 hectares de plantação de maconha, incineraram 66,9 toneladas da droga e ainda destruíram 103 acampamentos clandestinos, 38 prensas e 350 quilos de sementes de canabis.
Segundo a policia paraguaia, apenas durante a operação Nova Aliança os agentes retiraram de circulação 553 toneladas de maconha, o que provocou um rombo de cerca de R$ 55 milhões nos cofres dos narcotraficantes da fronteira.
A parceria entre a Senad e a PF acontece desde 2013, e neste período as forças policiais dos dois países já destruíram 2.269 hectares de maconha, o que seria suficiente para produzir mais de 6 mil toneladas da droga, o que geraria mais de US$ 212 milhões, quase R$ 700 milhões.
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