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Polícia

Morto em bar chegou a dizer que não se arrependeu de matar o pai a facadas

Crime ocorreu em 2012
Arquivo -

Crime ocorreu em 2012

No dia 20 de dezembro de 2012, Marcos Aurélio Aquino Martins, na época com 28 anos, matou o pai Marco Alves Martins, de 56 anos, a facadas. Ele foi preso meia hora após o crime e chegou a dizer para a imprensa que não se arrependia. Marcos Aurélio foi morto com pelo menos 11 facadas em um bar da Capital na noite de domingo (1º), após uma discussão.

Segundo informações da Polícia Civil, um tio de Marcos presenciou o momento do crime, ocorrido na Rua Lafaiete Câmara de Oliveira, na região do Los Angeles. Segundo ele, a vítima e o autor do crime estavam na frente do bar quando iniciaram discussão e entraram em vias de fato. A testemunha também relata que o sobrinho e o autor do crime estavam armados com punhal e canivete.

Conforme a polícia, Marcos foi atingido por 11 ou 12 golpes e morreu no local. O óbito foi constatado por equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Perícia foi acionada. O homicida teria fugido do local em um Uno vermelho, placas BEN-9595 de (MS). O crime foi registrado como qualificado.

Passagens policiais

Marcos Aurélio ‘colecionava’ algumas passagens pela polícia, por resistência, desacato, lesão corporal dolosa na forma tentada, violência doméstica e o homicídio do próprio pai, em 2012. Na ocasião, ele chegou a confessar o crime e disse não se arrepender “Não estou arrependido pelo que fiz. Ele mereceu. Foi ele quem veio arranjar briga comigo”, contou.

No dia, após atingir com quatro golpes de faca o próprio pai, Marcos tentou fugir. A vizinhança o descreveu para uma equipe do SIG (Serviço de Investigação Geral), que conseguiu capturá-lo nas redondezas, cerca de 30 minutos depois do fato.

Ele tentou explicar o crime colocando a culpa na bebida alcoólica “Não tinha ódio dele. Mas não tem como voltar atrás. Ele me desacatava, me ameaçava. Foi briga por causa de cachaça. Ele bebia, tomava a cachaça dele e vinha me desacatar com palavras. Agora eu vou ter que pagar pelo que eu fiz, não adianta lamentar”.

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