Mortes no Guanandi foram causadas por rixa entre gangues, dizem vizinhos

Atiradores estariam procurando outra pessoa

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Atiradores estariam procurando outra pessoa

O duplo homicídio que ocorreu na noite de domingo (6), no Guanandi, seria uma rixa entre o bairro e o Jardim Nhanhá. Vizinhos comentaram sobre uma suposta briga de gangues motivada por venda de entorpecentes na região. Mykael Vinícius Godoy Rolon, de 22 anos, e Alex Duarte Ferreira, de 17 anos, foram assassinados a tiros.

Conforme primeiras informações do registro policial feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, a partir de depoimento de testemunhas, os atiradores chegaram ao local a pé. O grupo de amigos estava sentado na frente de uma viela quando os suspeitos se aproximaram.

Vizinhos contaram ao Jornal Midiamax que as vítimas haviam participado de um chá de bebê, de uma prima de Mykael, e se reuniram após a festa. As testemunhas revelaram para a polícia que os atiradores perguntaram por ‘Igrejinha’, mas como o rapaz não estava no local, se irritaram e começaram a atirar.

Vários disparos foram ouvidos, mas não há informação precisa de quantos tiros foram efetuados. Um adolescente de 16 anos está em estado grave na Santa Casa de Campo Grande e foi ferido por um tiro na lombar. Um menino de 13 anos levou uma coronhada na cabeça, já um rapaz de 22 anos foi ferido por um tiro, mas não há informação em que parte do corpo.

Alex, de 17 anos, morreu após levar um tiro na cabeça. A avó do menino, de 64 anos, contou ao Midiamax que ele deixa um filho de apenas 7 meses. A polícia ainda não tem informação do local onde Mykael foi ferido pelo tiro. De acordo com o delegado Cleverson Alves, da Depac Piratininga, os atiradores usaram revólveres calibre 38 e as vítimas não portavam armas.

O caso será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e 5ª Delegacia de Polícia Civil.

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