Máxima registra quatro mortes de detentos em apenas três dias

Casos foram registrados como morte a esclarecer

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Casos foram registrados como morte a esclarecer

Quatro mortes de detentos do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, foram registrados esta semana. O primeiro detento foi encontrado morto na última quinta-feira no solário da penitenciária e o último até então morreu neste sábado (18) na unidade de saúde do Bairro Tiradentes.

De acordo com o registro policial Gabriel Mendes de Souza, de 22 anos, morreu por volta das 18 horas na unidade de saúde do Bairro Tiradentes. Segundo relato de um agente penitenciário à polícia o quadro de saúde do jovem era delicado e após ele passar mal no presídio foi transferido para a unidade.

No posto de saúde seu quadro se agravou e ele acabou morrendo. Manobras de ressurreição foram feitas, ainda segundo o registro, mas sem êxito. O caso foi registrado como morte a esclarecer.

Mortes

Na tarde de quinta-feira (16), Jorge Sales Kramer, de 37 anos, foi encontrado morto no solário da Máxima, por volta da 15h30. Ele estava sentado, encostado na parede, e tinha no colo um prato de plástico azul com um pó branco. Jorge estava preso há 12 anos e cumpria pena por roubo. As mortes são investigadas pela Polícia Civil.

Por volta das 15 horas de sexta-feira (17), mais dois detentos que cumpriam pena na Máxima foram encontrados mortos enforcados. Os presos foram identificados como Marcos Antonio Bispo, de 28 anos, e Djalma da Silva Adão, de 25 anos. Segundo o registro policial, Marcos e Djalma estavam um em cada banheiro do Pavilhão II, Galeria A, no piso superior.

Marcos Antônio cumpria pena por um latrocínio, crime ocorrido em 2012. Já Djalma era acusado de trocar tiros e tentar matar policiais militares, na época da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), também em 2012.

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