Marido de empresária morta em acidente é chamado de ‘monstro’ por familiares
Casal teria discutido antes do acidente
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Casal teria discutido antes do acidente
A morte da empresária Renata Sampaio Sussi, de 37 anos, no dia 29 de junho, segue em investigação pela Polícia Civil de Batayporã, cidade a 306 quilômetros de Campo Grande. Renata faleceu após colidir frontalmente com um caminhão na Rodovia MS-267 e familiares e amigos culpam o marido da vítima, com quem ela teria discutido antes do acidente.
Em publicação no Facebook, uma familiar de Renata reproduziu a matéria do Jornal Midiamax, sobre as brigas que ela teve com o marido e a última discussão, momentos antes do acidente. Na postagem ela disse “A verdade aparecerá e Deus fará justiça aqui na terra, quanto no céu. Deus é fiel”. Uma outra parente de Renata ainda comentou “A justiça divina é certeira. Saibam que este monstro é o causador de tudo”.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Rafael de Souza Carvalho, não há como culpabilizar o marido pelo acidente, já que a vítima estava sozinha no veículo quando houve a colisão “A meu ver, é impossível imputar tal fato, no âmbito criminal, ao marido dela”, disse o delegado. No entanto, a polícia trabalha com a hipótese de que a vítima tenha provocado o acidente.
De acordo com uma testemunha, que não terá identidade revelada por questões de segurança, o marido de Renata tinha um comportamento agressivo e já havia agredido a esposa em várias ocasiões durante os dois anos que eles estiveram juntos. Momentos antes do acidente, o casal teria voltado a discutir e a mulher fugia do companheiro quando invadiu a contramão e colidiu frontalmente com o caminhão na MS-267.
Áudios no WhatsApp
Antes do acidente, a empresária mandou mensagens em áudio pelo WhatsApp apenas para o filho, de 14 anos e para o ex- marido, mas não se despediu. O conteúdo dos áudios também é investigado pela Polícia Civil e o celular da vítima foi apreendido. No aparelho, segundo a testemunha, existem mensagens do suspeito ameaçando a empresária.
Boletim de ocorrência
Segundo informações da Polícia Civil, em setembro de 2015 a Polícia Militar de Nova Andradina foi acionada pela vítima. Na data, ela denunciou que por motivos banais o marido havia a agredido com empurrões e também apertando seu braço.
Para se defender, ela teria mordido o dedo do homem e em seguida chamado à polícia. A empresária ainda confessou que não era a primeira vez que era agredida pelo marido. O caso na época foi registrado como vias de fato (violência doméstica).
Acidente
A empresária iria para Batayporã conduzindo um GM Cobalt para buscar uma funcionária, mas desviou o trajeto sentido à Anaurilândia. No caminho, o carro de Renata invadiu a contramão e colidiu de frente com o caminhão, que seguia sentido a Batayporã.
Com a força do impacto o carro ficou completamente destruído e Renata morreu no local. O caminhão teve danos na parte frontal e o motorista apesar de não ter sofrido nenhum ferimento ficou muito abalado e em estado de choque.
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