Garotas de 16 e 17 anos escaparam de prostíbulo onde acabaram ao tentar ir para praia

Por volta das 7h50 desta sexta-feira (2), as adolescentes de 16 e 17 anos que fugiram de casa para fazerem uma viagem ao Rio de Janeiro foram recepcionadas pela Polícia Civil e por uma das mães na rodoviária. Elas foram enganadas e obrigadas a ficarem em um prostíbulo em Mogi Guaçu (SP), de onde conseguiram fugir.

A mãe da adolescente de 17 anos conversou com o Jornal Midiamax. “Rebeldia de adolescente”, disse a mulher que aguardava ansiosa a chegada da filha. Ela contou que sempre aconselha a jovem e acha que ela pode ter ficado sem paciência e resolvido fazer tal ‘aventura’. Além da adolescente, ela tem outros dois filhos, uma mais velha e um menino.

A filha mais velha foi quem alertou a mãe sobre a viagem que a filha queria fazer. A mulher acredita que as adolescentes não sofreram abusos e em uma primeira conversa elas contaram para as mães que não foram estupradas, mas vão passar por exames que devem comprovar se houve ou não crime.

Relembre o caso

As adolescentes planejaram uma viagem ao Rio de Janeiro sem contarem nada aos pais. Elas saíram de casa no dia 24 de novembro e ficaram 6 dias desaparecidas. Uma mulher, identificada apenas como Aline, de 22 anos, teria aliciado as adolescentes, prometendo uma viagem ao litoral carioca.

A suspeita vendia doces na região do Aero Rancho, onde as vítimas são moradoras. Quando saíram de viagem, elas foram levadas para Mogi Guaçu, interior paulista, onde pararam em uma residência. Na casa, outra mulher identificada como Dáfine teria perguntado para elas “Vocês sabe o que vieram fazer aqui?”.

As adolescentes responderam que iriam para o Rio de Janeiro, momento em que ouviram da autora que estavam no local, onde funciona um prostíbulo, para trabalhar e deviam o valor de R$ 3 mil. Assustadas, elas conseguiram fugir na companhia de Aline, que se escondeu na casa de uma tia. Já as meninas ficaram na rua e foram encontradas por policiais militares, que as levaram para um abrigo masculino de onde foram levadas para outro local pelo Conselho Tutelar.

Até o momento ninguém foi preso, por falta de provas, e a polícia investiga o caso. Aline foi ouvida, mas liberada e a polícia monitora os suspeitos.