Bandidos assaltaram o apartamentos de duas famílias estrangeiras 

Depois de duas famílias de estrangeiros terem sido assaltadas em , a PF (Polícia Federal) realizou uma operação contra a clandestinidade na Capital. Nesta quinta-feira (15) dois chineses, que moram no prédio alvo dos bandidos no sábado (9), foram autuados e notificados a deixar o Brasil.

No dia do crime, seis homens armados invadiram o condomínio Galeria Dona Neta, renderam uma família chinesa que mora no local e levaram R$ 10 mil que estava guardado no imóvel das vítimas. Outro apartamento vizinho, também de chineses, foi arrombado.

Assim que a mulher de 44 anos e o filho de 15 anos chegaram ao apartamento notaram que o miolo da fechadura havia sido retirado e que tudo havia sido revirada. Do local, os bandidos levaram R$ 28 mil e um talão de cheque que pertenciam à mulher e mais R$ 6 mil do adolescente.

Em nota, a Polícia Federal afirmou que depois da divulgação de matérias sobre o caso foi iniciada a operação. Nesta quinta-feira equipes policiais foram até os apartamentos da Galeria Dona Neta e encontraram um homem e uma mulher que estavam no país de maneira ilegal.

O homem havia entrado no Brasil sem autorização e por isso foi notificado a ir embora em três dias. Já a mulher, tinha autorização, mas os documentos venceram e ela continuou no país, por isso recebeu um prazo maior, de oito dias.

Além de serem obrigados a voltarem para a China, os estrangeiros ainda foram autuados em R$ 827,75, valor que corresponde à multa máxima para quem permanece no Brasil ilegalmente. Por dia, são cobrados R$ 8,27 dos ilegais, mas assim que os suspeitos atingem o valor máximo, a PF para de contar.

No caso do casal, o valor fica creditado a eles como uma divida com o Brasil. Para voltar, mesmo como turistas, só serão liberados se já estiverem com a multa paga. Se os dois chineses não deixarem o país dentro do prazo poderão ser deportados para a China.

Casos antigos

Em outubro de 2015, Lucas Fidelis de Paula Souza, de 22 anos, e Felipe Diego Hespanhol Cea, de 20 anos, foram presos em flagrante em Avaré, no de São Paulo, após cometerem dois furtos em Campo Grande.

Eles integravam uma quadrilha especializada em furtar casas de famílias orientais e foram detidos com mais de R$ 100 mil em notas, além de joias e outros pertences das vítimas. No dia 15 de outubro, uma quinta-feira, a quadrilha furtou dois apartamentos localizados na Rua Barão do Rio Branco, no centro da Capital, de uma família chinesa e uma coreana.

A quadrilha buscava as vítimas pela internet, onde conseguiam todas as informações, incluindo o endereço, e ia até o local cometer o .. Na época da prisão, o delegado Ricardo Ojeda, titular da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) explicou que os suspeitos faziam buscas por comerciantes, especialmente orientais, pois, eles têm costume de guardar dinheiro em casa, ao invés de utilizarem bancos.