Doze já foram ouvidos e polícia busca responsável de matar jovem após sequestro

Crime ocorreu no dia 1º de fevereiro

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Crime ocorreu no dia 1º de fevereiro

Polícia Civil segue nas investigações para encontrar o autor do homicídio de Diego de Sá Barreto, de 27 anos, morto com dois tiros. O rapaz foi encontrado morto no dia 1º deste mês, no prolongamento da Avenida Marquês de Herval, no Nova Lima, após ter sido sequestrado na noite do dia 31 enquanto namorava uma jovem de 26 anos dentro do carro.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandre Evangelista, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, 12 pessoas já foram ouvidas e o caso segue em investigação. As testemunhas tem certa ligação com os envolvidos no crime, mas a polícia ainda trabalha na identificação do autor do homicídio. Todos os depoimentos são estudados pelos investigadores, para que o suspeito seja preso.

Relembre o caso

O caso começou por volta das 7h30 do dia 1º, quando a mulher de 26 anos foi levada pela Polícia Militar até a delegacia. Em depoimento, a vítima relatou que namorava com Diego dentro do carro, que estava estacionado na mesma avenida, quando por volta das 22 horas foram abordados por um homem armado. O suspeito ordenou que o casal saísse do carro, amarrou o rapaz e os obrigou a entrar no matagal.

O homem fez as vítimas andarem pelo mato, até que próximo das 2 horas desta segunda-feira pediu para a mulher se afastar. Ela obedeceu e neste momento ouviu dois disparos de arma de fogo. Para a polícia, a mulher contou que ficou horas escondida até perceber que não havia mais ninguém por perto. Já com o dia amanhecendo, ela saiu e pediu socorro para um morador da região, que acionou a Polícia Militar.

“O caso foi registrado como sequestro e desde então estávamos realizando buscas para encontrar a vítima. No final da tarde encontramos o corpo de Diego”, explica o delegado. Ainda conforme Evangelista, nenhuma hipótese sobre a motivação do crime foi descartada, mas não foi registrado roubo, portanto o caso não é tratado como latrocínio.

O caso foi registrado como sequestro e homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

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