Deputados de MS dizem que Paraguai é que tem que resolver crimes da fronteira

Para parlamentares problema se deve ao descaso da União com a região

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Para parlamentares problema se deve ao descaso da União com a região

Para os deputados estaduais e federais de Mato Grosso do Sul, os crimes que aconteceram nesta quarta-feira (15) na fronteira do Brasil com o Paraguai, onde um dos barões do narcotráfico, Jorge Rafaat foi executado a tiros, com armas de guerra, se deve ao descaso da União com a região.

Deputado federal pelo PSDB, Geraldo Rezende, diz que é preciso observar que o que está acontecendo é uma briga do narcotráfico, onde a base é no Paraguai e quem tem que cuidar o Paraguai. “O Brasil e o Mato Grosso podem ajudar, mas é lá que está o foco. Eles estão digladiando entre eles. O que aconteceu ontem mostra a fragilidade da fronteira. Quem tem que combater é o Paraguai”, afirma.

Já o deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) afirma que é a situação preocupa muito e cabe a União intervir junto ao Estado vizinho. “O crime aconteceu no Paraguai. O governo do Mato Grosso do Sul nesta situação fica de mãos atadas. Isso é uma responsabilidade do governo federal. É preciso que o governo federal mostre força policial. Agiram certo em manter os tanques de guerra. Não pode ser terra de ninguém”, afirma.

Já o democrata Zé Teixeira classifica o cenário como crítico e de violência. “É um problema mundial, não é só em Ponta porá. Não é só essa morte. Isto vem há muito tempo. Governo federal tem que agir”, enfatiza.

Para o petista Cabo Almi é preciso ter uma atuação diferenciada na região de fronteira. “O estado de Mato Grosso do Sul já atua nesta questão pelo trabalho do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e do Exército, mas isso não basta. Não é suficiente. É preciso que a Força Nacional mande efetivo e que monte uma ação estratégica para acabar com essa matança”, finaliza.

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