Defesa de Zeolla já teve um pedido de liberdade negado e tenta outro
Em 15 minutos de depoimento, Zeolla negou a falar
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Em 15 minutos de depoimento, Zeolla negou a falar
O advogado do procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, de 51 anos, afirmou que espera a decisão do habeas corpus pedido ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para determinar o ‘próximo passo’ da defesa. A medida já é a segunda tentativa de libertar o suspeito, que desde o dia 24 de junho está detido no Centro de Triagem da Capital.
O suspeito foi ouvido na tarde desta segunda-feira (4) na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), mas preferiu não comentar o caso. Segundo o delegado Mário Donizete Ferraz Queiroz Zeolla “nem negou, nem confirmou os abusos” e não esboçou qualquer reação diante das oito perguntas feitas a ele sobre os estupros de três meninos, de 13,11 e 10 anos.
Depois do depoimento, que durou cerca de 15 minutos, o advogado Rodrigo Paz conversou com a imprensa e reforçou que não pode se posicionar sobre a inocência ou culpa do cliente, já que o caso está em segredo de justiça. “O depoimento ocorreu dentro na normalidade. Esse ato é necessário para que ele [Zeolla] tenha chance de se defender e hoje foi essa oportunidade” explicou.
Ainda conforme Rodrigo Paz, na quinta-feira (30) defesa entrou com o pedido de habeas corpus e agora espera a decisão do Tribunal de Justiça para determinar se ainda será feito o pedido de prisão domiciliar. O inquérito policial se encerra nesta segunda-feira e o caso será encaminhado para o Ministério Público Estadual.
O caso
Zeolla foi preso pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no dia 24 de junho pelo estupro dos três meninos, todos moradores do Loteamento Nova Serrana. Se identificando como “Carlos Xará”, o homem se aproximava das crianças oferecendo ajuda para a família.
A partir daí, o homem passa a oferecer presentes, bebidas alcoólicas e até viagens para Europa para se encontrar com os meninos e abusar sexualmente dele. A polícia só descobriu do caso depois que o adolescente de 13 anos agrediu a mãe durante uma briga por causa da viagem para Alemanha prometida pelo suspeito.
O ex-procurador será indiciado por três crimes: estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes e oferecer bebida alcoólica a criança e adolescente.
Regresso
Carlos Alberto Zeolla ficou conhecido depois de um outro crime. Em 2011, ele foi condenado por matar o sobrinho, Claudio Zeolla, de 23 anos, em 2009. A condenação foi em regime semiaberto, mas ele obteve autorização para ficar internado em uma clínica e até ser preso, estava cumprindo pena em casa. Ele continua recebendo salário, superior a R$ 30 mil, do MPE (Ministério Público Estadual).
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