Corregedoria da PM abre inquérito para apurar suspeita de estupro durante festa

Vítima seria uma cabo de 33 anos

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Vítima seria uma cabo de 33 anos

A Corregedoria da Polícia Militar investiga dois militares que estariam envolvidos no suposto estupro de uma colega de farda durante confraternização realizada no dia 11 de dezembro, na casa de um dos suspeitos. O caso chegou ao conhecimento da polícia três dias depois, quando a vítima, uma cabo de 33 anos, denunciou o crime.

De acordo com informações apuradas pelo Jornal Midiamax, a Corregedoria passou a investigar o caso na quinta-feira (12) e agora tem 40 dias para concluir o inquérito. Caso necessário, para aguardar resultados de exames, o prazo pode ser prorrogado por mais 20 dias.

A cabo de 33 anos teria sofrido violência sexual depois de uma festa na qual estavam vários policiais militares. No fim da festa, a vítima passou mal e o proprietário da casa teria se negado a levá-la embora e sugerido às amigas dela que a policial dormisse na casa. Ela, então, teria desmaiado e quando acordou estava no chão de um quarto, nua.

O suposto crime é investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher) sob sigilo. Mas segundo a delegada responsável pelo caso, Delegada Fernanda Félix Carvalho Mendes, na delegacia apenas um dos militares é investigado. Ele seria o amigo do proprietário da casa. Não há informações sobre o afastamento dos militares do cargo que ocupam.

O caso

Percebendo o possível abuso, a mulher chegou a questionar os colegas, que negaram o crime, mas conforme o relato, chegaram a levar a vítima até uma farmácia para que ela tomasse a pílula do dia seguinte, que evita gravidez. Para a polícia, a militar ainda relatou que acredita ter sido dopada pelos colegas e por isso não se lembra de nada.

Ainda conforme informações apuradas pela reportagem, assim que o caso foi descoberto, os militares envolvidos no crime confessaram o estupro aos superiores.

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