O crime aconteceu no dia 25 de maio de 2013 

O caminhoneiro Nei Calixto Ribeiro, de 41 anos, foi condenado a 13 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado pelo assassinato da ex-mulher Sirlei Machado Ferreira, em 2013. A vítima, na época com 30 anos, foi morta a tiro na noite do dia 25 de maio no Jardim Canguru.

Segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Nei foi condenado por qualificado com o reconhecimento da agravante da violência contra a mulher, na manhã desta quarta-feira (1ª) na 2ª Vara do Tribunal do de .

Durante o julgamento, o Ministério Público alegou que o caminhoneiro “utilizou de recurso que dificultou a defesa da vítima”, já que efetuou o disparo de maneira repentina no momento em que a vítima se aproximava para conversar com ele. Para a polícia, Sirlei foi morta porque Nei não aceitava o fim do relacionamento.

Em defesa, o acusado alegou que no dia do crime, a vítima o teria ‘provocado' e por isso teria agido sob ‘violenta emoção'. O homem ainda afirmou que não estava separado da vítima, mas o fato é desmentido por testemunhas e a tese não comoveu o juiz, que não alterou as qualificadoras do homicídio.

Depois dos depoimentos, o Conselho de Sentença se reuniu e por maioria de votos declarados, condenou Nei por homicídio qualificado pelo motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, como proposto pela promotoria. O juiz Aluízio Pereira dos Santos, fixou então a pena-base em 13 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado.

Relembre o caso

Sirlei foi assassinada com um tiro na noite do dia 25 de maio de 2013, quando descia de uma caminhonete. Ney teria chegado em uma motocicleta Honda Biz e atirou na ex-companheira. O disparo de calibre 38 atingiu as costas da vítima, saiu pelo peito e também pegou na lataria do veículo. Sirlei morreu no local.

Uma amiga relatou à polícia na época que as duas foram convidadas por um amigo para uma festa e haviam acabado de chegar. A amiga disse que já estava dentro de casa quando ouviu o disparo. Ela contou ainda que os dois foram casados por 10 anos, tinham um filho em comum e que Ney não era violento, mas não aceitava o fim do relacionamento.

A motocicleta usada no crime era da vítima, segundo apurado pela polícia, e foi encontrada abandonada na Avenida Manoel da Costa Lima. Ney foi detido apenas em fevereiro do ano seguinte e aguardava o julgamento em liberdade.