Com cinco prisões, polícia encerra operação em bairro da Capital

Operação encerrou ao meio dia

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Operação encerrou ao meio dia

O Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) encerrou ao meio desta quarta-feira (2) a operação deflagrada nesta manhã com o objetivo de localizar e recapturar foragidos da justiça. 

Segundo o tenente-coronel Wagner Ferreira da Silva, responsável pela operação, no total cinco pessoas foram presas durante a operação que começou às 5 horas da manhã. Ele explica que a operação deflagrada hoje é resultado de vários dias de planejamentos e estudos. “Houve todo um levantamento e acompanhamento dos foragidos”, explica.

O tenente-coronel ressalta que alguns fatores dificultam muito o trabalho da polícia durante as buscas, como nomes e endereços falsos e movimentação constante dos foragidos. “Uma parte deles usa dois e até três nomes, informam endereço falso e muitas vezes não se mantém no endereço informado. Isso dificulta muito o trabalho da polícia”, ressalta.

Aproximadamente 20 homens participaram da operação fechando 38 pontos que poderiam estar servindo de esconderijo para os foragidos. O tenente-coronel ainda salienta que a operação buscou principalmente aquelas pessoas que além de estar com mandado de prisão já possuíam várias passagens.

“Nós buscamos os foragidos com várias passagens. Que já tinham condenação por um crime, mas que já tinham várias passagens. Condenação por roubo, estupro, lesão corporal, mas não era só isso. Nós buscávamos o indivíduo com uma vida violenta voltada para o crime”, diz o tenente-coronel.

 

Reclamação

Pouco tempo depois do início da operação, uma dona de casa, de 23 anos, entrou em contato com a redação do Jornal Midiamax para reclamar da abordagem dos policiais na manhã desta quarta-feira. Segundo ela os policiais pularam o muro da residência e depois de arrombarem a porta da casa levaram seu marido, de 30 anos, que estava com um mandado de prisão em aberto por causa de pensão alimentícia.

Segundo o tenente-coronel Wagner Ferreira da Silva, não houve nenhuma ilegalidade na ação dos policiais que foram apenas cumprir o mandado. “Não há ilegalidade nisso. A pessoa era procurada pela justiça e os policiais foram cumprir a ordem judicial”, explica. 

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