Autoridades pedem prisão preventiva de 9 envolvidos na execução de Rafaat

Brasileiro do PCC seria novo chefe do tráfico na fronteira

As autoridades paraguaias solicitaram a prisão preventiva de nove suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do empresário Jorge Rafaat na última quarta-feira (15).  De acordo com o jornal paraguaio Hoy, o pedido foi feito pelos promotores Camila Rojas, Samuel Valdez e Martin Areco.

Ainda internado sob custódia policial, o brasileiro Sérgio Lima dos Santos responderá pelos crimes de homicídio, associação criminosa e transgressão da lei de armas. Já Marcio Ariel Sánchez Giménez, Eladio Amarelo, Roque Rodriguez Ortiz Brun Slei Matsui, Wilfrido Coronel Lopez, Alcides Ramon Nunez Pereira, Robson Suarez Ramon Palacios Palace e Abel Jara responderão ​​por transgredir a lei das armas.

Um dos nomes de Galán é Oliver Giovanni da Silva. Com esta identidade ele foi preso no dia 24 de março de 2011 em Pedro Juan Caballero em uma operação da Senad. Com ele as autoridades encontraram armas, munições e drogas. Porém dois meses depois foi resgatado em uma operação organizada por um comando armado da facção criminosa.

Junto com ele também foram libertados no resgate Paulo Augusto de Souza, Emiliano Rojas Gimenez e Eduardo da Silva Feu, autores do ataque contra o atual presidente do Congresso, o liberal Robert Acevedo, que ocorreu em 26 de abril de 2010.

Outro nome usado por Galán no Brasil é Elton Da Silva Leonel Rumich. Com esta identidade ele possui um extenso registro policial, mas não passagens com este nome no Paraguai. Já do lado paraguaio ele usa o nome Ronaldo Rodrigo Benites, com o qual também já foi preso em Pedro Juan Caballero, em 18 de novembro de 2014, na companhia de Emmanuel Diaz Gomez sempre na posse de drogas e armas.