Associação relata tortura sofrida por PMs feitos reféns em nota de repúdio

Policiais apoiavam os bombeiros

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Policiais apoiavam os bombeiros

Na terça-feira (14), após três policiais militares serem feitos reféns no confronto entre índios e fazendeiros, na fazenda Yvu, em Caarapó, a ABSSMS (Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul) divulgou uma nota de repúdio. O episódio teve início por volta das 11 horas, na área rural do município que fica a 273 quilômetros da Capital.

A associação, seccional Dourados, divulgou nota em que repudia “completamente as ações de extrema violência contra a integridade física de policiais militares”. No texto, a informação é de que a equipe formada por três PMs foi até a fazenda para apoiar uma equipe do Corpo de Bombeiros que socorria os índios feridos no confronto com os ruralistas.Associação relata tortura sofrida por PMs feitos reféns em nota de repúdio

Ainda de acordo com a associação, nas proximidades de uma escola na aldeia Te’ Ýikue a viatura policial militar foi cercada por um grupo de aproximadamente quinze indígenas. Eles teriam rendido os três policiais militares e tomaram armamentos e munições. Os militares foram algemados e colocados deitados com o rosto voltados para o solo.

Segundo o relato de um dos militares, todos foram torturados com socos, chutes e pauladas e a viatura foi depredada. A situação foi contornada com a chegada de um pastor evangélico que atua na reserva indígena e que interviu em favor dos policiais militares, que ficaram em poder dos índios por aproximadamente duas horas. Eles foram transportados pelos bombeiros para atendimento médico e não correm risco de morte.

A ABSSMS, através da Comissão de Direitos Humanos, afirma que cobrará do poder judiciário a responsabilização dos culpados e prestará todo o apoio necessário aos policiais militares.

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