Após semana tumultuada, Agepen mantém visitas na Máxima

Preso foram transferidos na quinta-feira 

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Preso foram transferidos na quinta-feira 

Depois de uma semana marcada por motins e transferências, as visitas no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande acontecem normalmente neste domingo (18). No meio da semana, 33 presos foram levados para outras unidades do Estado após alegarem estar sendo ameaçados por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, as visitas na Máxima ocorrem normalmente e nenhum reforço policial foi necessário. Ainda assim, equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar realizam rondas pela região em torno do presídio.

Na quarta-feira (14) 33 presos lideraram um motim para pedir transferência da unidade. Para a direção do presídio, os internos afirmaram que estavam sendo ameaçados de morte por não pertencerem ao PCC.

Temendo pela segurança, eles iniciaram o motim para pedirem transferência. A princípio, foram levados do Pavilhão III pra o Pavilhão VI. Os presos continuaram dizendo que não estavam seguros, porque celas estariam serradas e os membros da facção ainda poderiam alcançá-los e matá-los. Os internos foram levados ao Pavilhão IV, que é isolado.

No dia seguinte, os internos foram transferidos. O número de presos e os locais para onde foram levados não foi divulgado pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) “por questão de segurança”.

Um detento já teria alertado agentes penitenciários que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) iriam ‘buscar’ os detentos que foram realocados para um pavilhão isolado. As ameaças não ocorrem só na Máxima. Dois presos do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) tiveram as ‘cabeças colocadas a prêmio’, por valores de R$ 55 mil e R$ 25 mil.

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