Suspeito de latrocínio em 2012 é condenado a 24 anos de prisão

Autor foi preso quase dois anos depois do crime 

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Autor foi preso quase dois anos depois do crime 

O ex- militar do Exército Brasileiro, Ilaerson Galdino Jorge, de 22 anos, foi condenado a 24 anos e 3 meses de reclusão pela morte do mototaxista Rafael Joaquim do Espírito Santo no dia 24 de outubro de 2012 na cidade de Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande. O suspeito foi preso pelo crime em 2014.

Jorge foi condenado por latrocínio (roubo seguido de morte) pelo Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Aquidauana. Na época do crime, o suspeito contratou o serviço da vítima e o matou com facadas e pedradas para roubar sua motocicleta, Honda Titan 150, vermelha, placa NRR-5638.

Além da moto, o autor levou R$ 170, um par de óculos de grau, um par de sapatos tipo mocassim, uma carteira de couro, dois capacetes. O corpo da vítima foi encontrado no dia seguinte a morte.

Após quase dois anos de investigações, policiais do Núcleo de Inteligência, Investigações e Capturas (NIIC), conseguiu prender o autor que ainda estava com a motocicleta da vítima e vinha recebendo multas em lombadas eletrônicas de Campo Grande. Ele foi preso no dia 11 Julho.

Crime

Para a polícia, Ilaerson confessou que no dia do crime saiu do quartel em Aquidauana, foi até Anastácio, onde morava na época e contratou os serviços do mototaxista afirmando que iria até a localidade de Morrinho, onde supostamente ocorriam exercícios militares.

Depois pediu que ao profissional que alterasse o trajeto para ir até o “Pesqueiro do Tonicão” alegando de que iria pegar dinheiro com a irmã. Ao chegarem próximo do local, Ilaerson sacou uma faca e passou a golpear Rafael, neste momento chegou a ferir a sua mão.

Logo depois passou a golpear a vítima com pedras. Após constatar que a vítima estava morta, a arrastou para o mato e levou seus pertences. Depois do crime o suspeito foi para Taunay (distrito de Aquidauana) onde deixou a moto escondida por um tempo.

Após dar baixa no Exército passou a usar a moto sem a placa. Posteriormente alterou o número de NRR-5638 para NRR -5888. Sem ser descoberto, decidiu deixar a moto com a placa verdadeira, que acabou flagrada pelas lombadas eletrônicas.

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