Suspeito de esfaquear mulher e incendiar a casa é preso em ônibus

Populares denunciaram o homem para a polícia

Na manhã deste domingo (27), Bruno, de 47 anos, foi preso dentro de um ônibus na Rodovia BR-163. Ele é apontado por testemunhas e pela polícia como responsável por esfaquear a esposa, Reine Cecília Rojas, de 60 anos. A vítima foi ferida com 8 facadas na tarde de sábado (26) na chácara onde o casal morava.

O filho da vítima, Flávio Rojas, contou para a equipe de reportagem do Jornal Midiamax que Bruno se escondeu após cometer o crime e, na manhã deste domingo, foi até a rodovia e pegou um ônibus. Populares acionaram a Polícia Militar, que abordou o veículo e prendeu o suspeito. Ele será encaminhado para a Casa da Mulher Brasileira, onde o caso deve ser tratado como feminicídio na forma tentada.

Reine foi ferida com 8 facadas, que atingiram estômago, fígado e pulmão. Ela passou por cirurgia e segue internada na Santa Casa, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em estado grave. “Minha mãe respira por aparelhos e está em estado gravíssimo. O médico disse que agora temos que ter fé”, conta o filho da vítima.

O crime

Segundo testemunhas, o casal morava em uma edícula nos fundos da sede da chácara onde o suspeito trabalhava como caseiro. Na tarde de sábado, eles estavam reunidos com familiares, quando começaram a discutir por ciúmes.

Os dois voltaram para a casa e minutos depois, Reine retornou sangrando e pedindo socorro. A vítima andou por cerca de 50 metros e foi socorrida por familiares do suspeito e encaminhada para o hospital. Após cometer o crime, o homem colocou fogo na residência e fugiu pouco depois.

Os familiares acionaram equipes do Corpo de Bombeiros, pois acharam que Bruno ainda estava dentro da casa, mas os militares constataram que o homem havia fugido. As chamas foram controladas, no entanto, a residência de madeira ficou totalmente destruída.

A Polícia Civil e equipes do 9º Batalhão da Polícia Militar de Campo Grande também estiveram no local. O dono da propriedade rural disse que o suspeito trabalhava para ele há dez anos e apresentava um comportamento tranquilo.