Os pagamentos caíam nas contas dos suspeitos
Na quinta-feira (10), Maikin Silva dos Santos, de 22 anos, foi preso em flagrante enquanto sacava dinheiro fraudulento em uma agência bancária nos altos da Avenida Afonso Pena. Ele é integrante de uma quadrilha que forjava ordens de pagamentos com ajuda de um hacker, que invadia as contas de agências do Banco do Brasil na Capital.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a ação para prender a quadrilha foi desenvolvida pela Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), que nos últimos dias investigava os integrantes. De acordo com a polícia, os estelionatários aplicavam os golpes contra várias instituições bancárias de Campo Grande.
Como agiam
Segundo a polícia, um dos integrantes da quadrilha pode ser chamado de ‘hacker’, pois possui conhecimento para acessar as contas bancárias dos clientes e emitir falsos créditos. As ordens de pagamento eram destinadas aos outros três integrantes do grupo e, após a inserção indevida nas contas dos clientes e envio dos falsos créditos, o ‘beneficiário’ comparecia até o banco e retirava o valor do crédito.
Prisão
A quadrilha, conforme informações da polícia, é composta por quatro integrantes, um responsável pelo acesso às contas e manipulação das transações e os outros três responsáveis por receberem os créditos indevidos. Na quinta-feira (10), os policiais localizaram dois integrantes da quadrilha no banco, situado nos altos da Afonso Pena e conseguiram deter Maikin. O outro suspeito fugiu do local.
Conforme informações da polícia, o grupo é responsável por 5 saques indevidos, realizados nas agências do Banco do Brasil, em Campo Grande. A quadrilha conseguiu se apropriar de R$ 24 mil, sendo 20% entregue para os rapazes que faziam o ‘trabalho de campo’ e o restante para o hacker. Maikin tinha acabado de sacar R$ 5 mil quando foi detido.
Os policiais conseguiram identificar os outros integrantes da quadrilha, que estavam hospedados no Hotel Ibis, mas conseguiram fugir antes da chegada dos oficiais. Há pedido de prisão preventiva contra os três fugitivos, que são procurados pela polícia.
