Promotor diz que vítima foi obrigada a amarrar amigas em estupro coletivo

Uma vítima sofreu esmagamento na face

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Uma vítima sofreu esmagamento na face

Os quatros menores suspeitos de cometer o estupro coletivo contra quatro meninas em Castelo do Piauí estão sendo ouvidos nesta quinta-feira (11) pelo juiz Leonardo Brasileiro no Complexo de Defesa e Cidadania em Teresina.

Segundo as informações do Ministério Público divulgadas, uma das meninas foi obrigada pelos criminosos a amarrar as amigas antes de serem estupradas e arremessadas do alto de um penhasco.

“Eles renderam essas moças quando elas estavam indo embora. Uma delas foi obrigada a amarrar as amigas com uma corda de rede e barbantes em um pé de caju. Após isso, espancaram elas até desmaiarem e a partir daí começaram os atos libidinosos”, disse o promotor Cesário de Oliveira, que teve acesso ao inquérito policial.

De acordo com o promotor, o homem identificado pela Polícia Civil como Adão José de Sousa, 40 anos – único adulto no grupo – participou efetivamente do crime articulando todos os atos de crueldade.

“Eu não tenho dúvidas da participação dele. Todos os atos de crueldade saíram da cabeça do Adão. Depois que as meninas foram arremessadas do alto do penhasco, ele (Adão) mandou os meninos verificar se estavam vivas e mandou que jogassem pedras na cabeça das que ainda balbuciavam”, relatou o promotor.

O caso

A mesma publicação lembra que no dia 27 de maio quatro adolescentes entre 15 e 17 anos foram estupradas, amarradas e espancadas. Uma das jovens, Danielly Rodrigues não resistiu aos graves ferimentos e morreu no início da noite de domingo (7), após 10 dias internada. Ela sofreu esmagamento do lado direito da face, lesões pelo pescoço e traumatismo torácico. Das outras três vítimas, apenas uma permanece internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e seu estado de saúde é estável.

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