Presidiários usaram nome de juiz para golpe de R$ 11 mil em MS

Os golpistas imitaram a voz do magistrado

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Os golpistas imitaram a voz do magistrado

Presidiários de outros Estados usaram nome de juiz para aplicar golpe de estelionato em casa lotérica e na Prefeitura de Sidrolândia. Os golpistas conseguiram R$ 11 mil em créditos de celular.

Segundo o site Região News, os detentos ainda conseguiram manter de prontidão um carro e um motorista da prefeitura à disposição do magistrado Fernando Moreira, que teria requisitado apoio do município para recepcionar um grupo de procuradores federais que estavam em visita a Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande.

A ação foi executada por telefone onde um preso, com a voz muito parecida com a do juiz, ligou para o proprietário da lotérica e da secretária da prefeitura e aplicou o golpe. O golpista ligou na prefeitura e se identificou como um suposto assessor do magistrado que pediu em seu nome que colocasse à disposição um carro com motorista.

Após algum tempo, o servidor recebeu uma ligação no celular pessoal o orientando a dirigir-se a uma casa lotérica e providenciar créditos para alguns números de celular repassados pelo golpista.

Como o custo ficou muito caro e o motorista não tinha o dinheiro para pagar, o servidor conversou com o dono da lotérica que liberou porque ficou convencido de que havia falado há alguns minutos por telefone com o juiz.

Ao sair da lotérica, o motorista foi ao Fórum para ficar à disposição do magistrado. Ao falar com os assessores de Moreira, o funcionário teve conhecimento de que foi um golpe de presidiários.

Ele foi informado de que o juiz não receberia nenhum grupo de procuradores e que não solicitou carro e nem motorista. E que também não autorizou a liberação de um valor tão alto em créditos para celular.

O juiz Fernando Moreira, falou em entrevista à imprensa, que tudo não passou de um caso de estelionato.  “Jamais dou ordem para falarem em meu nome. As pessoas precisam desconfiar. Já tive notícia de que em outros locais golpes semelhantes já ocorreram”, esclareceu.  

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