Polícia tenta identificar homem morto com três tiros no Jardim Nhanhá

Há suspeita que ele estaria foragido

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Há suspeita que ele estaria foragido

Na noite de quinta-feira (22), um homem, identificado apenas como Maiko, foi vítima de homicídio no Jardim Nhanhá, em Campo Grande. Ele foi atingido por três disparos de arma de fogo, na Rua Luiz Louzinha, e não portava documentos.

De acordo com o registro policial, a equipe da Polícia Militar foi acionada para ir até o Jardim Nhanhá atender a ocorrência de ferimento por arma de fogo. No local, os militares não encontraram a vítima e nenhum morador quis comentar o fato. Em seguida, os policiais foram informados via Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) que a vítima teria sido encaminhada ao HU (Hospital Universitário).

No hospital, a assistente social encaminhou os policiais até o local onde estava uma testemunha, que acompanhou Maiko até o HU. Ela informou aos militares que era conhecida da vítima, mas não soube informar o nome do rapaz. A testemunha ainda revelou que ele havia recebido alvará de soltura recentemente e que havia sido preso por tráfico de drogas.

Ainda segundo relato da testemunha, ela estava em casa quando ouviu barulhos no portão e ouviu Maiko gritando o nome dela. Em seguida, ela ouviu os disparos de arma de fogo, mas afirma que não conseguiu ver o autor dos disparos. Com ajuda de populares, ela socorreu o conhecido e o encaminhou ao HU.

Segundo informações do hospital, a vítima morreu antes de dar entrada. Maiko foi ferido por três tiros, dois no tórax e um no braço. De acordo com o delegado Giulliano Carvalho Biacio, o corpo da vítima foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e a vítima será identificada para que, posteriormente, a Polícia Civil possa investigar os possíveis autores do crime.

Ainda segundo a polícia, há suspeita de que havia um mandado de prisão em aberto contra a vítima e ela estaria foragida. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga como homicídio simples.