Polícia suspeita de que corpo encontrado em casa incendiada tenha sido desovado

Corpo de Bombeiros esteve no local antes da polícia e informou que não havia cadáver

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Corpo de Bombeiros esteve no local antes da polícia e informou que não havia cadáver

O delegado Hoffman D’Ávila, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento comunitário) do Centro, suspeita de que o corpo encontrado carbonizado neste sábado (14), por volta das 10 horas, em uma casa incendiada na Rua Silvério Faustino, no Bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande, tenha sido colocado no local para confundir a polícia.

Segundo o delegado, a vítima identificada como Rogaciano Fernandes Oliveira, de 40 anos, mais conhecido como Paraíba, apresentava sinais de morte por asfixia. “Ele estava com a língua para fora, o que indica que ele tenha sido asfixiado e tinha uma mancha verde no abdome, o que denota que ele tinha morrido  48 horas antes, além disso, o Corpo de Bombeiros esteve no local antes e o cadáver não estava lá”, relata.

Conforme o delegado, Oliveira trabalhava como vendedor ambulante e morava de aluguel na residência incendiada. Ele dividia a casa com um homem identificado como L.E.S.C., de 27 anos, que foi detido para investigações depois de ser flagrado escondendo a moto – Honda Fan ES, preta, placa NRK 8657 – que pertencia à vítima.

O delegado afirma que a casa funcionava como ponto de venda de drogas. “A equipe da Depac Centro e do SIG [Serviço de Investigações Gerais] soube por vizinhos que eles vendiam drogas no local. Encontramos o Luiz Eduardo e o trouxemos para a delegacia para que possamos investigá-lo”, explica.

Além de Cardoso, o proprietário da casa, identificado como A.S.C., também foi detido. A vítima tinha uma dívida no valor de R$ 9 mil e o delegado não descarta a possibilidade de acerto de contas, além disso, a polícia investiga morte por latrocínio, tráfico de drogas e crime passional. O caso foi registrado na Depac Centro. 

Conteúdos relacionados