Polícia detona granada que morador achou perto do muro de casa
O explosivo estava próximo ao muro de uma residência
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O explosivo estava próximo ao muro de uma residência
Moradores do Jardim Oliveira III encontraram na manhã desta quinta-feira (17) uma granada abandonada próximo de residência da Rua das Camélias, esquina com Avenida das Roseiras. Equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foram acionadas para fazer o isolamento da área e a detonação do explosivo.
De acordo com informações da polícia, moradores da residência encontraram o artefato por volta das 10 horas da manhã e acionaram a polícia. Equipes do 1º Batalhão da Polícia Militar foram até o local, onde contataram o fato e isolaram uma área de aproximadamente 100 metros para garantir a segurança da população. O Grupamento de Bombas do Bope foi chamado para fazer a detonação da granada.
Segundo o major Vagner Ferreira da Silva, subcomandante do Bope, no local os militares fizeram a neutralização do risco. “Se o objeto suspeito fosse retirado do local poderia causar uma lesão, ou algum dano ao patrimônio, por isso fizemos o procedimento de detonação, usando a técnica de limitar a explosão”, explica o major.
Ainda conforme o major, o estado da granada, como ela foi detonada e os vestígios depois da explosão, indicam que o artefato ainda possuía poder de explosão. Os restos da granada foram recolhidos pela equipe e encaminhados para a perícia, onde será comprovado o tipo de explosivo e seu poder de destruição.
“Temos que destacar a atitude dos moradores. Ao ver o objeto desconhecido, ao que ache parecido com um explosivo, o correto é ligar para a polícia que vai fazer o reconhecimento e dar a destinação correta”, oriente o major. Segundo Silva, mesmo que um artefato bélico tenha mais de 40 anos, seu poder explosivo ainda pode estar ativo, por isso cuidados devem ser tomadas.
Em Campo Grande, casos de achado de explosivos são mais comuns na região oeste da cidade, área que era destinada a treinamentos militares. Em outros casos, como lembrou o major, os explosivos são de origem estrangeiras. “Em fevereiro de 2014 tivemos um caso em que uma granada de origem estrangeira foi encontrada enterrada em um terreno de Aquidauana, ela já era bem antiga”, lembra.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil, mas ainda assim, nas maiorias dos casos como o desta quinta-feira os explosivos não estão associados a crimes. “Em parte dos casos que atendemos são de explosivos que foram abandonados, ou encontrados enterrados. Geralmente as pessoas guardam em casa como enfeite e quando descobrem o perigo abandonam ou jogam fora”, conclui o major.
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