Latas e garrafas de bebidas, além de calçados e parte de veículos causam curiosidade

O local não tem iluminação e nem pista de acostamento; O luau ocorria na via

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O local não tem iluminação e nem pista de acostamento; O luau ocorria na via

Diversas latas de cervejas, energéticos e vodkas estão espalhadas pelo Km 50 da MS-430, de São Gabriel do Oeste, município a 133 quilômetros a oeste de Campo Grande, onde ocorria a festa de luau, que é tradicional. Além disso, calçados e chinelos das vítimas atropeladas e partes dos veículos que se envolveram no acidente também estão pelo local.

A equipe do Jornal Midiamax esteve na via e notou que os objetos têm causado curiosidade por quem passa por ali. Os condutores param para olhar, diminuem no meio da via e até mesmo descem dos veículos para tirar foto.

O local fica a 6 quilômetros da cidade de São Gabriel e perto da entrada de duas fazendas. Não há iluminação na via, que foi recém inaugurada. Uma alternativa nova para quem vai até a cidade de Rio Negro.

Apenas há sinalização de pintura pelo local, além das placas. A via não tem acostamento e as margens são de mato e barranco. O Km onde ocorreu o atropelamento do grupo fica a pelo menos 200 metros após uma curva acentuada.

O condutor da Hilux SW4, o corretor rural Olavo de Oliveira, de 52 anos, contou que seguia para a cidade de Rio Negro, estava com farol alto, mas abaixou por conta de outros veículos que o ultrapassaram na curva.

Em seguida, ao sair da curva, ele voltou a erguer o farol e já viu o grupo. O corretor não conseguiu evitar a colisão e se envolveu no atropelamento, além do choque com outros dois veículos.

Falta de segurança

A equipe do Jornal Midiamax falou com um proprietário rural que mora na região e preferiu não se identificar. “Estas festas são costumeiras, eles trazem os carros e deixam quase na estrada. Bebem e ficam andando no meio da via. Quem não conhece a localidade ou tem um momento de bobeira, se envolve mesmo em acidente”, denuncia.

Ele ainda afirma que o evento é de conhecimento das autoridades da região e que não tem fiscalização. “Ficam com os carros abertos ouvindo música, bebendo e sei lá fazendo mais o que”, fala.

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