Justiça mantém expulsão de policial envolvido com máfia dos caça-níqueis

Decisão foi julgada nesta quarta-feira (16)

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Decisão foi julgada nesta quarta-feira (16)

O ex-investigador da polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Iraceno Teodoro Alves Neto, teve o pedido de revisão do processo que culminou em sua demissão negado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). A ação foi julgada pelo desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte na tarde desta quarta-feira (16).

Iraceno foi desligado da Polícia Civil ainda em 2011, após ser comprovado seu envolvimento na operação Xeque-Mate, da Polícia Federal, que investigou um megaesquema de exploração da jogatina com máquinas de caça-níqueis em Mato Grosso do Sul, deflagrada em 2007.

Para justificar o pedido de revisão da sentença, o ex-investigador, que advogou literalmente em causa própria, alegou que a decisão judicial foi baseada em escutas consideradas, posteriormente, ilegais. O pedido de revisão foi acolhido pelo TJMS no ano passado.

Sobre a operação

A operação Xeque-Mate, executada pela Polícia Federal, resultou no indiciamento de mais de 100 pessoas, entre elas o irmão e um compadre do ex-presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, e Dário Morelli Filho, respectivamente. Em 2014, o TJMS considerou ilegais as interceptações telefônicas, principais provas da operação, por terem sido autorizadas com base em denúncia anônima.

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