Imagens de circuito de segurança devem ajudar na investigação sobre execução em presídio

A ação durou de dez a quinze minutos e a polícia acredita que foi encomendada

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A ação durou de dez a quinze minutos e a polícia acredita que foi encomendada

Imagens do circuito de segurança do Presídio Aberto e Casa de Albergado, que é localizado na Vila Sobrinho, região oeste de Campo Grande, foram apreendidas para análise. De acordo com o delegado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, Bruno Henrique Urban, a ação durou entre dez a quinze segundos.

“Pelas imagens não é possível saber se ele estava sozinho ou acompanhado. A imagem externa registra apenas um homem, de camisa longa, com altura aproximada de 1,7 metros, encapuzado e de capacete entrando no local. E após segundos, ele saiu correndo”, revela e informa que, “acredito que ele estava de motocicleta, pois é um veículo de fuga rápida, além disso, pode ser que ele estava acompanhado”.

Os peritos informaram que houve ao menos quatro disparos no local, três deles atingiram a vítima e um quarto acertou a CPU, que estava ao lado do servidor público, quando caiu no chão. Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 45 anos, tinha dez anos como agente penitenciário e era um dos dois servidores que estavam de plantão no presídio que tem 404 reeducandos.

O local está isolado e o delegado titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), Weber Luciano de Medeiros, também está pelo local. Em 2011, outro agente penitenciário, Hudson, morreu em frente ao presídio aberto nas mesmas circunstâncias.

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