Vítima foi alvejada por 19 disparos de arma de fogo e não teve tempo para se defender

Diogo da Costa Santos, de 29 anos, foi executado na noite de domingo (8), no Distrito de Sanga Puitã, que pertence ao município de Ponta Porã, a 346 quilômetros ao sul de Campo Grande. O caso foi registrado como homicídio doloso, com intenção de matar, pela 1ª DP (Delegacia da Polícia Civil) da cidade da região.

De acordo com testemunhas, a vítima estava sentada no tampão traseiro da caminhonete e ingerindo bebida alcoólica. Por volta das 20h30, um automóvel Ford Fusion, preto, chegou ao local de onde desceram três ocupantes encapuzados, com coletes balísticos e portando armas de fogo.

O trio se identificou como policiais. Em seguida, sacaram as armas e dispararam contra a vítima, que não teve tempo para se defender. Uma pessoa que estava por ali, acabou sendo atingida no pulso, de raspão, e se escondeu debaixo da caminhonete.

Logo após efetuarem os tiros, eles fugiram do local. Equipes da polícia e o socorro foram acionados pelo Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança). Peritos estiveram na cena da execução e constataram que, a vítima tinha 19 perfurações na região lombar.

No local foram apreendidas diversas cápsulas de calibre 380 e 7.62. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil de Ponta Porã, onde uma mulher se apresentou como  esposa da vítima e apresentou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) como sendo do executado.

Porém, o nome que constatava era de Maxsuel Silvério de Moraes Junior. Exames necroscópicos constataram que o a vítima era Diogo, portanto, o documento era falsificado. Além disso, no sistema de checagem informava que a vítima era foragida da Justiça. Ele tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela cara de Campo Grande.