Guarda municipal que matou em bar foi considerado apto para portar arma

Crime aocnteceu na noite desta quinta-feira

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Crime aocnteceu na noite desta quinta-feira

Fábio Augusto da Silva Souza, suspeito de matar Felipe Cardoso da Silva, de 23 anos, num bar da Capital, por volta das 22h40 desta quinta-feira (1º), foi um dos 220 guardas municipais considerados aptos para Concessão do Porte de Arma de Fogo pela Secretaria Municipal de Segurança Pública de Campo Grande, no dia 12 de agosto de 2015.

O rapaz aparece na lista dos servidores considerados aprovados na Avaliação Psicológica para o porte de arma. Na ocasião, 13 guardas foram reprovados. O colega que emprestou a arma, identificado como Emerson Pecurado da Silva, não está na lista, mas de acordo com a Guarda Civil Municipal, o rapaz não tinha autorização para portar armas de fogo.

A lei que concedeu autorização para porte de arma de fogo à Guarda Municipal, foi publicada no Diário Oficial do Município, no dia 11 de setembro de 2013. Dentre as descrições da lei, fica determinado que os servidores “passarão a usar pistolas calibre ponto 380 e revólveres calibre 38 e que o servidor que tiver porte da arma deverá passar por testes psicológicos a cada dois anos e frequentar cursos obrigatórios da Coordenadoria Geral de Segurança Pública”.

Fábio Augusto é suspeito de matar Felipe com um tiro de pistola, durante uma briga de bar, na noite de quinta-feira (1º). De acordo com informações da polícia, Fábio foi até o local comprar bebida para a comemoração de seu aniversário, quando identificou um homem com quem tinha uma desavença.

Depois de uma discussão, foi até a base da Guarda Municipal e pediu que o amigo, Emerson, o acompanhasse até o bar. O rapaz pegou uma arma, que segundo a GCM é particular, e juntos foram até o bar. No local, Fábio disparou a arma, que atingiu Felipe, que não tinha nada a ver com a discussão. O rapaz morreu no local.

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