Chefe de pátio diz que só foi solto com ajuda de colega de trabalho

Um funcionário de uma empresa de material de construção, no , diz que foi mantido em cárcere privado nesta quarta-feira (18), por mais de uma hora, depois de um desentendimento com o gerente da loja.

Segundo o funcionário Israel Monteiro da Silva, de 32 anos, que trabalha como chefe de pátio, o desentendimento foi motivado por divisão de tarefas. “Ele estava fazendo a contagem de estoque e ontem meu chefe me chamou a atenção por isso. Hoje fui falar pra ele que era para eu fazer o serviço e ele não gostou”, relata.

O funcionário alega ter ficado preso por 1h30 e foi solto com a ajuda de uma colega de trabalho. Depois de ser liberado, Silva acionou o SEC-CG (Sindicato dos Empregados no Comércio de ) para resolver o problema.

Conforme o diretor do SEC-CG, André Luiz Da Silva Garcia, o caso pode ser considerado como cárcere privado. “Ele foi trancado em um depósito sem água e sem ventilação. Isso não pode acontecer. Acionamos a polícia para que ele possa registrar um boletim de ocorrência”, defende.

O diretor do SEC-CG ressalta que o caso foi encaminhado para a 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, porém não foi registrado como cárcere privado porque antes de ser trancado no depósito, o funcionário se recusou a sair do local. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a casa de material de construção, no entanto, eles preferiram não falar sobre o assunto.

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