A Operação Alta Pressão é realizada em todo país 

O desencadeou nesta quarta-feira (21) a Operação Alta Pressão, com o objetivo fiscalizar a comercialização ilegal de acessórios para armamentos no território nacional. Em , o camelódromo e lojas de vendas de armas registradas são alvo de vistorias dos militares.

A ação, realizada em todas as divisões militares do país, foi deflagrada depois da divulgação de uma matéria do programa Fantástico, que mostra bandidos usando armas de Airsoft ou Softair (um jogo desportivo onde os jogadores participam em simulações policiais, militares) e acessórios do Kit Roni para aperfeiçoar pistolas.

Na Capital do Mato Grosso do Sul, equipes do Exército, da Polícia Militar e da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) realizam diligências para verificar se na cidade há a venda dos objetos, que são restritos e precisam de autorização militar. Segundo a assessoria do CMO (Comando Militar do Oeste) durante a manhã as equipes realizaram a ação no camelódromo, onde uma luneta para armas foi apreendida.

Na parte da tarde, quatro lojas registradas serão visitadas pelas equipes. O comerciante flagrado com os produtos perderá a mercadoria e será autuado pelo crime de comercio ilegal de arma de fogo. O resultado da operação na Capital será divulgado ainda nesta quarta-feira. 

Entenda

As armas para o Airsolf, segundo o exército, precisam de uma identificação, escrita em laranja, deixando claro que o produto não é letal, além de possuir uma munição de no máximo 6 mm, passando essa especificação o proprietário precisa de uma autorização para manter a arma.

Já para comercializar o Kit Roni, o empresário é obrigado a pedir autorização para a instituição. No Brasil apenas uma empresa em São Paulo possui a licença. Para a pessoa jurídica, é necessário o Certificado Internacional de Importação, comprovando que os acessórios foram adquiridos legalmente.