Discussão por causa de drogas termina em morte na antiga rodoviária

A vítima era conhecida como ‘Baiano’

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A vítima era conhecida como ‘Baiano’

Um homem de aproximadamente 30 anos, que ainda não foi identificado pela polícia, morreu na manhã desta sexta-feira (25), na antiga rodoviária de Campo Grande. Ele é conhecido na região como ‘Baiano’ e foi vítima de esfaqueamento por volta das 8h30. A princípio, uma discussão por causa de drogas teria motivado o crime. O suspeito foi preso pela GCM (Guarda Civil Municipal), poucos minutos depois.

De acordo com o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, Bruno Urban, a vítima foi esfaqueada depois de uma discussão por causa de drogas. O homem ainda tentou correr para pedir ajuda e caiu, já dentro da antiga rodoviária, localizada no Bairro Amambaí, na região central de Campo Grande.

Ainda de acordo com o delegado, a vítima não portava documentos, mas ele aguarda a chegada da Perícia para analisar o local do crime. A equipe da GCM que estava na antiga rodoviária fez a prisão do suspeito, que também não portava documentos, mas se identificou como Douglas Ribeiro, de 30 anos. Ele será encaminhado para a Depac e preso por homicídio qualificado por motivo fútil.

Problema social

A administradora do prédio da rodoviária, Rosane de Lima, de 47 anos, conta que viu o crime. De acordo com ela, ‘Baiano’ e Douglas estavam em um bar e começaram a discutir. Eles foram até a Rua Vasconcelos Fernandes, onde a vítima foi esfaqueada.

Ainda de acordo com Rosane, ‘Baiano’ correu até a antiga rodoviária para pedir ajuda, mas morreu no local. “As brigas são constantes, porque tem vários usuários de drogas na região. Sempre acontecem confusões por causa de drogas. Antigamente tinha um posto da Polícia Militar aqui, que foi retirado. É uma área esquecida, sem segurança, o que ajuda é a equipe da Guarda Municipal”, diz a administradora.

Segundo Rosane, os usuários de droga permanecem no local e são ajudados e alimentados por fiéis de igrejas da região. “Eles se acomodam e ficam por aqui. Se não tomarem uma providência, a situação vai ficar pior. É um problema social e é preciso que as autoridades se unam e desenvolvam um projeto para sanar o problema” afirma.

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