Depois de dois dias, marido confessa que matou esposa com tiro acidental
O caso aconteceu durante uma festa no Jardim Los Angeles
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O caso aconteceu durante uma festa no Jardim Los Angeles
O comerciante Claudionor de Andrade Gama, de 40 anos, compareceu a 5ª Delegacia de Polícia Civil da Capital na tarde desta terça-feira (1ª) e revelou que o tiro que matou sua mulher Pâmela Cristina Castilho Barbosa, 26 anos, foi disparado acidentalmente por ele. O caso aconteceu na madrugada de domingo (30) durante uma festa de aniversário na casa da vítima no Jardim Los Angeles.
Na madrugada de domingo, após o incidente, a família teria dito à polícia que, durante a festa, dois rapazes passaram de bicicleta efetuando o disparo. No entanto, Claudionor afirmou em depoimento que pegou a arma para tentar acabar com a briga generalizada que acontecia no local, mas com a confusão o revólver caiu de sua cintura.
No momento em que pegou arma do chão o disparo aconteceu. Segundo testemunhas a bala ricocheteou na calçada e atingiu a mulher. Imediatamente, Claudionor guardou o revólver calibre 38 na cintura e correu para socorrer a esposa.
Os próprios convidados levaram Pâmela para o hospital, mas ela não resistiu ao ferimento. Uma amiga da vítima contou que Pâmela estava dentro de casa, cuidando do filho mais novo, quando ouviu a briga e saiu para ver o que estava acontecendo.
Para a polícia a versão do suspeito só será comprovada com a ajuda da perícia, já que nenhum dos convidados chegou a ver o comerciante armado, ao mesmo se alguém teria sacado o revólver. Logo após a declaração, o delegado João Belo Reis, responsável pelo caso, foi até a residência para realizar nova analise do local.
Claudionor também entregou a arma do crime na delegacia e confessou que ela não possuía registro. Segundo o suspeito, o revólver foi comprado em 2012, logo depois que ele sofreu um sequestro, mas essa foi a primeira vez que ‘usou’.
Durante todo o depoimento, Claudionor chorou. Ele e Pâmela já estavam juntos há 11 anos e tinham dois filhos em comum, um bebê de 4 meses e um outro de 6 anos. Era também a mulher quem o ajudava a criar outros três filhos, de 19,16 e 12 anos. Agora a polícia civil continua as investigações, onde o comerciante deve ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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