Com ‘Tolerância Zero’, delegacias fazem operações em Campo Grande

As ações foram distintas e contaram com apoio do SIG (Serviço de Investigações Gerais)

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As ações foram distintas e contaram com apoio do SIG (Serviço de Investigações Gerais)

Desde o ano passado, diversas delegacias de Campo Grande estão realizando operações pela região de sua atuação. Na tarde e noite de terça-feira (10), as ações foram realizadas pela 1ª e 5ª DPs (Delegacias da Polícia Civil), do Centro e da Vila Piratininga, região sul de Campo Grande, de formas distintas. “Isso surgiu justamente por conta de pequenos delitos que acabam chegando às unidades policiais, como tráfico, dano ao patrimônio, roubos e furtos. O objetivo da ação é ‘Tolerância Zero’”, ressalta o delegado Jairo Mendes, à equipe do Jornal Midiamax.

Na tarde de ontem, a ação foi realizada pela 1ª DP, com apoio da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e do SIG (Serviço de Investigações Gerais). “Um dos pontos de fiscalização preventiva foi a Orla Morena. Abordamos ao menos 40 pessoas que estavam só na parte da pista de skate. Deste, dois estavam portando papelotes de drogas”, explica o delegado Edmilson José Holler, que esteve à frente da investigação.

O número de populares chegou a chamar a atenção dos policiais. “É grande a quantidade se levarmos em conta que era dia de semana”, frisa o delegado. Ele ainda ressaltou que os policiais deram apoio aos policiais militares na detenção de um suspeito de roubo, que foi flagrado nas proximidades da Avenida Euller de Azevedo.

Já na noite de terça-feira, outra operação foi desencadeada pela 5ª DP. O delegado Jairo esteve à frente e informou que a medida contou com todo o efetivo da unidade e da Depac.

Eles detiveram em flagrante Valdecyr Lorensetti por porte ilegal de arma de fogo, recapturaram um infrator que estava foragido e autuaram quatro motoristas que estavam sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Detiveram em flagrante Marcelo Freitas e Lucas Camposano pelo crime de pichação e dano ao patrimônio público, por motivo egoístico e prejuízo da vítima. “Isso só foi possível, porque o popular que teve o bem deteriorado pela dupla, veio até a unidade e representou contra eles. Com isso, arbitrei uma fiança de dois salários mínimos para cada um”, comenta Jairo.

O valor estipulado pelo delegado levou em conta o material apreendido com a dupla. “Este tipo de delito é afiançável, então tem que ser proporcional ao dano causado, pois neste tipo de crime tem que haver tolerância zero”, afirma. A quantia de R$ 1.576,00 foi paga de imediato por Lucas, que foi liberado, porém Marcelo ainda está detido, por não ter quitado o valor. A medida é baseada na Lei de Crime Ambiental, com qualificadora.

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