Vítima lembrou-se de casos idênticos em noticiário e pressentiu ser

Uma agente comunitária de saúde de , de 49 anos, escapou de ser mais uma vítima do golpe do falso sequestro. Assim que recebeu a ligação do “sequestrador” ficou nervosa, mas rapidamente lembrou-se de ter visto caso idêntico nos noticiários e depois de se acalmar ainda “negociou” com os marginais até que a ligação caiu. Ela registrou boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.

Segundo a agente de saúde, por volta das 9h30 desta quinta-feira (10) o telefone tocou e apareceu que era de um número privado. Mesmo assim ela atendeu e do outro lado foi anunciado o sequestro de uma de suas filhas.

Para dar mais veracidade ao caso, uma voz feminina foi colocada ao telefone chorando, dizendo ser a sua filha e pedindo ajuda.

O “sequestrador” exigiu que o telefone não fosse desligado e que ela providenciasse o depósito de R$ 5 mil em uma determinada conta.

A agente de saúde disse que se assustou pois tem três filhas, de 24, 23 e 22 anos. Como estava na casa de uma das pessoas que atende, no Bairro Nashville, ela passou o telefone para uma mulher da casa que se passando por uma das suas filhas também falou com o “sequestrador”, participando também da negociação.

Depois de retomar o contato a agente de saúde negociou a redução do valor e falou que estava com R$ 2 mil, valor aceito. Ao falar que a bateria do celular estava acabando o homem a aconselhou a recarregar mas sem desligar o aparelho.

“Ele falava que o celular dele estava conectado a uma bomba colocada no peito da minha filha. Ameaçava a todo momento. Felizmente eu estava com pessoas ao meu lado que ligaram para minhas filhas certificando que elas estavam bem. É uma situação horrível”, afirmou a vítima.

Depois que a ligação caiu foram registradas várias ligações do número privado, que não foram atendidas pela agente de saúde. Para se precaver, ela dirigiu-se à delegacia para registrar o BO.