Suspeito de atropelar motociclista no Jardim Canguru vai à polícia prestar depoimento

O suspeito de estar na direção do veículo que atropelou e arrastou o motociclista Lucas Silveira Leite Ortiz, por aproximadamente 30 metros, presta depoimento neste momento acompanhado por um advogado

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O suspeito de estar na direção do veículo que atropelou e arrastou o motociclista Lucas Silveira Leite Ortiz, por aproximadamente 30 metros, presta depoimento neste momento acompanhado por um advogado

O manipulador de alimentos, Ricardo André Rodrigues, de 28 anos, compareceu à 5ª DP (Delegacia da Polícia Civil) da Vila Piratininga, região sul de Campo Grande, acompanhado do advogado Abadio Rezende para prestar depoimentos ao delegado responsável pelo caso. Ele é apontado como o suspeito de conduzir o Astra, de cor prata, placas DRH-5920, de Campo Grande (MS), que atropelou e arrastou o motociclista Lucas Silveira Leite Ortiz, de 19 anos, por aproximadamente 30 metros.

O fato ocorreu na noite de quarta-feira (16), na Rua Catiguá, Jardim Canguru, região sudoeste da Capital. O veículo pertence a uma mulher, mas Ricardo André estaria na direção do automóvel. O carro foi localizado no Jardim Bela Vista, região central de Campo Grande, e apreendido. Já o motorista não foi preso até o momento.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, como homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Atropelamento

Testemunhas revelam que o motociclista era perseguido pelo Astra desde a Avenida Guaicurus. Lucas, que pilotava a Honda Fan, de cor preta, placa NRK-6597, de Campo Grande (MS), foi arrastado por aproximadamente 30 metros. Após o acidente, o motorista do Astra fugiu do local, porém o para-choque com a placa do carro ficou ao lado do corpo da vítima.

“Eu vi ele a uns 100 km/h lá na Guaicurus”, disse um ciclista de 24 anos que preferiu não se identificar. “Depois eu vim cortando caminho e como é descida, e eu estou a acostumado a andar de bicicleta, eu vi ele (Astra), aqui (Rua Catiguá), quando ele viu o motociclista aí que ele correu mesmo, acho que ele pegou uns 160 km/h, atropelou e foi arrastando sem parar”, diz.

A mãe do jovem desconsolada ficou o tempo todo ao lado do corpo do filho. O pai de Lucas, que também estava no local, disse à reportagem que não tem ideia do que pode ter motivado o crime. Segundo a polícia, Lucas tem passagens policiais.

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