‘Queimado’: estudante denunciado pela professora reclama na polícia por virar ‘motivo de chacota’

Um jovem de 18 anos, aluno de uma escola estadual de Jardim, a 239 quilômetros de Campo Grande, procurou a Polícia Civil nesta quarta-feira (2), para registrar um boletim de ocorrência de calúnia, contra uma professora da escola. Segundo ele, a educadora que também registrou uma ocorrência contra ele, teria narrado a discussão entre os dois […]

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Um jovem de 18 anos, aluno de uma escola estadual de Jardim, a 239 quilômetros de Campo Grande, procurou a Polícia Civil nesta quarta-feira (2), para registrar um boletim de ocorrência de calúnia, contra uma professora da escola. Segundo ele, a educadora que também registrou uma ocorrência contra ele, teria narrado a discussão entre os dois de uma forma diferente da que realmente aconteceu.

O caso de agressão verbal à educadora foi divulgado pelo Midiamax na última segunda-feira (30) e ao procurar a Polícia Civil, o jovem disse que virou ‘motivo de chacota’, após o boletim de ocorrência e divulgação do caso por jornais do Estado.

Na terça-feira (29), a professora, de 37 anos, registrou na delegacia a ocorrência de injúria, contra funcionário público, em razão de suas funções, relatando ter repreendido dois alunos dentro da sala de aula por ter sido ofendida verbalmente.

O jovem procurou a polícia para dar a versão dele. Ele disse que estava com a cabeça apoiada na mesa e foi repreendido pela professora. Ela o mandou sair da sala, pois não estava prestando atenção à aula. O rapaz diz ter se sentido humilhado por ter sido repreendido na frente dos colegas e alega ter ‘resmungado’ um palavrão, que e a professora ouviu. O garoto afirmou à polícia que a educadora retribuiu o mesmo xingamento.

No registro da ocorrência, o aluno diz que após o episódio na sala de aula procurou a professora para pedir desculpas e até a mãe dele, teria tentado falar com ela, porém a educadora não quis conversa com a família e registrou um boletim de ocorrência.

O aluno ainda disse à polícia sobre o suposto furto de uma prova, que ele teria vendido o gabarito para outros estudantes, relatado pela professora no boletim de ocorrência. Ele negou o fato.

O caso foi registrado como calúnia na 1ª DP de Jardim.

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