Produtor reclama de ação da polícia que parou evento de rap na Esplanada Ferroviária

O produtor musical Eduardo Miranda Martins procurou a reportagem nesta segunda-feira (4) para reclamar da ação de policiais militares que interrompeu o evento Rap Ecológico, realizado neste domingo (3) na Esplanada Ferroviária, no centro da Capital. Segundo Eduardo, o evento, que tinha como intuito arrecadação de alimentos para os moradores da Cidade de Deus, foi […]

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O produtor musical Eduardo Miranda Martins procurou a reportagem nesta segunda-feira (4) para reclamar da ação de policiais militares que interrompeu o evento Rap Ecológico, realizado neste domingo (3) na Esplanada Ferroviária, no centro da Capital.

Segundo Eduardo, o evento, que tinha como intuito arrecadação de alimentos para os moradores da Cidade de Deus, foi interrompido pelos policiais. “Eles apareceram com um monte de viatura, bomba de gás lacrimogêneo, obrigando-nos a parar o evento sem motivo”.

O produtor garante que não havia qualquer irregularidade e que houve abuso de poder. “Não podemos fazer música? Havia um trio elétrico, mas o som não estava alto, os moradores da região estavam no evento, estava tudo certo, tinha autorização da Agetran. Foi um imenso prejuízo e nos trataram com desrespeito”, conta.

Indignado, Eduardo afirmou que fará denúncia na Corregedoria da Polícia Militar, no Ministério Público e na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Polícia diz que faltou documento

De acordo com a assessoria da Polícia Militar, o som estava alto e o motivo da interrupção do evento foi a falta de documento de autorização da interdição de via pública. “No documento consta que a autorização só é valida com autorização do órgão e entidade responsável pelo evento e não apenas da pessoa de Eduardo”, explica a nota.

A polícia frisou que além do bloqueio de passagem à via, faltava segurança suficiente para o evento. “Houve um desacordo por parte dos participantes do evento e por isso tivemos que chamar reforço, parar o evento e informar que é necessária a documentação correta”, finaliza.

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