Presos mantêm reféns e fazem lista de exigências durante rebelião em Pedrinhas

Vinte e cinco familiares de detentos são impedidos de sair do presídio de Pedrinhas, no Maranhão desde o fim do horário de visitas, na tarde deste domingo (25). Segundo Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), os famíliares são mantidos reféns pelos proprios detentos, que pedem melhorias na penitenciária. Ainda de acordo com a […]

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Vinte e cinco familiares de detentos são impedidos de sair do presídio de Pedrinhas, no Maranhão desde o fim do horário de visitas, na tarde deste domingo (25).

Segundo Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), os famíliares são mantidos reféns pelos proprios detentos, que pedem melhorias na penitenciária.

Ainda de acordo com a Sejap, não foram registrados casos de violência e os familiares estão sendo liberados aos poucos.

Os presos do Bloco D entregaram uma lista de exigências, como banho de sol coletivo (hoje é feito por bloco, para garantir a segurança dos próprios detentos); a instituição de visitas íntimas; a entrega de novos colchões e a troca de monitores. A Sejap informou ainda que negocia as solicitações dos presos.

A penitenciária de Pedrinhas passa por uma crise desde de meados do ano passado, quando 60 detentos foram assassinado dentro da unidade, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça. Neste ano, dez presos morreram no sistema prisional do Maranhão. Do presídio, partiram as ordens para que, no início de janeiro, bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo em ônibus. Em um dos cinco ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.

De acordo com a Sejap, no início do ano, havia cerca de 2.196 detentos presos em Pedrinhas, cuja capacidade é 1.770 pessoas

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