Preso penúltimo membro da quadrilha que invadiu sítio do presidente da Alerj

A polícia prendeu mais um suspeito de participar da invasão ao sítio do deputado Paulo Melo (PMDB), presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), em Rio Bonito, na região das baixadas litorâneas, em junho deste ano. A quadrilha praticava assaltos a residências, sítios e fazendas em diversas localidades e era liderada pelos irmãos […]

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A polícia prendeu mais um suspeito de participar da invasão ao sítio do deputado Paulo Melo (PMDB), presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), em Rio Bonito, na região das baixadas litorâneas, em junho deste ano. A quadrilha praticava assaltos a residências, sítios e fazendas em diversas localidades e era liderada pelos irmãos Bruno José Caetano de Moraes, 27 anos, preso ontem (12) em Minas Gerais e Milton Rodrigo Caetano, o RD, de 30 anos, que continua foragido. Segundo a polícia, pelo menos 70 crimes foram cometidos pela quadrilha em 2013 e 2014, no sul fluminense e nas regiões serrana e dos Lagos.

Bruno foi preso na cidade de Madre de Deus, na casa de parentes. Contra ele já foram expedidos nove mandados de prisão. De acordo com o delegado titular da 89º Delegacia de Polícia (DP), de Resende, Mario Roberto Arruda, a polícia já prendeu 10 dos 11 integrantes da quadrilha. Um dos presos, identificado como João Sérgio Cabral Neto, morreu em uma troca de tiros com a polícia em setembro deste ano. Com a prisão de Bruno, falta apenas Rodrigo, que tem 21 mandados de prisão expedidos contra ele.

“A quadrilha está totalmente desestruturada e agora só tendo esse fugitivo, o RD, nem crimes mais eles estão praticando e eu espero que a gente consiga prendê-lo. O que chamava a atenção é que eles escolhiam os sítios e fazendas de pessoas de alto poder aquisitivo”, disse Arruda. De acordo com ele, os bandidos revendiam os objetos roubados, como jóias e eletrodomésticos valiosos. “Nós até conseguimos apreender muitos desses objetos durante a investigação”, contou.

O delegado conta que, no caso do sítio do presidente da Alerj, os criminosos foram surpreendidos pelo esquema de segurança. “Eles encontraram lá dois seguranças, dois policiais militares e houve a troca de tiros”, relatou Arruda.

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