Policiais ficam de costas na sessão para vereadora que reclamou de agente penitenciário em MS

Na noite da última sexta-feira (17) a câmara Municipal de Coxim, a 252 quilômetros de Campo Grande, foi palco de um protesto por parte dos agentes penitenciários e policiais militares. O ato foi para mostrar contrariedade pela moção de repúdio apresentado pela vereadora Lucimeire Elias da Silva Ramos Barbosa (PR) contra um agente penitenciário e […]

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Na noite da última sexta-feira (17) a câmara Municipal de Coxim, a 252 quilômetros de Campo Grande, foi palco de um protesto por parte dos agentes penitenciários e policiais militares. O ato foi para mostrar contrariedade pela moção de repúdio apresentado pela vereadora Lucimeire Elias da Silva Ramos Barbosa (PR) contra um agente penitenciário e um sargento da Polícia Militar.

Quando a vereadora fez uso da palavra para expor os motivos da apresentação da moção, os manifestantes colocaram-se de costas. A vereadora afirmou que o repúdio foi pelo atendimento dispensado a ela pelo agente Jo0rge Luis Ramos e pelo sargento Marlon Matheus.

Ele teria ido até a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) em busca de informações sobre o seu irmão Jeferson Elias da Silva, que cumpre pena por tráfico no regime semiaberto e teria sido tratada de forma grosseira pelo agente.

A vereadora também reclama da atitude do sargento, que algemou o irmão dela para fazer o transporte até o hospital da cidade, por conta de um problema clínico. Ela alega que nãoseria necessária tal medida e reclama também que o policial não teria autorizado que visitasse o irmão.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Edmar Soares da Silva, que também participou da sessão da Câmara e repudiou a atitude da vereadora, afirmando que os servidores públçico9s seguiram à risca os procedimentos. “Existem regras que precisam e foram cumpridas. Eu queria saber se a vereadora também apresentou moção de apoio ás famílias que tiveram seus membros afetados pelas drogas”, disse.

No final de seu pronunciamento, o presidente classista fez questão de elogiar a postura dos servidores citados na moção e ressaltou que atitudes como a da vereadora podem ser consideradas apologia ao crime.

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