Polícia descobre que vítima assassinada na Vila Ieda foi morta no lugar do cunhado
Após quase dois meses de investigação, a 4° Delegacia de Polícia Civil descobriu que João Ricardo Gervásio Júnior, de 28 anos, assassinado em 18 de março de 2014, foi morto por engano. Segundo a Polícia, o suspeito de ser mandante do crime pretendia matar o cunhado da vítima, que havia lhe emprestado R$ 40 mil […]
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Após quase dois meses de investigação, a 4° Delegacia de Polícia Civil descobriu que João Ricardo Gervásio Júnior, de 28 anos, assassinado em 18 de março de 2014, foi morto por engano. Segundo a Polícia, o suspeito de ser mandante do crime pretendia matar o cunhado da vítima, que havia lhe emprestado R$ 40 mil reais. O crime aconteceu na Rua Monte Negro, na Vila Ieda, em Campo Grande (MS), quando um homem invadiu uma casa e atirou contra João, que foi atingido por dois disparos nas costas, um deles atingiu o pulmão.
De acordo com o delegado Tiago Macedo, responsável pelas investigações, o cunhado de João teria emprestado R$ 40 mil reais para um reeducando do regime aberto chamado Luis Santos de Matos, conhecido como Júnior, de 32 anos. Segundo a Polícia, ele seria o mandante do crime, que teria a participação de Kelvin Vieira, 22 anos, suspeito de atirar na vítima. Segundo a Polícia, Luis tem uma ficha extensa, com envolvimento em tráfico de drogas, além ter cumprido pena por homicídio e estelionato.
Depois de apurações, a Polícia constatou que Luiz teria ido à casa do cunhado da vítima com a afirmação de que pagaria a dívida de R$ 40 mil com um carro. Em seguida, o mandante teria acionado Kelvin, que foi até a residência.
A Polícia acredita que no momento em que entrou na casa, após três minutos, o possível autor teria atirado sem reconhecer que se tratada de João e não do cunhado. “O crime era para eliminar o credor da vítima”, afirmou o delegado. A Polícia ouviu, ainda, duas testemunhas, que estavam na rua onde aconteceu o crime, que reconheceram o possível autor.
Kelvin Vieira, suspeito de ter atirado em João, foi preso na quarta-feira (7), por meio de um mandado de prisão temporária. Segundo a Polícia, o suspeito não confessou o crime e disse que não estava em Campo Grande no dia.
Já Luiz, suspeito de ser o mentor do crime, continua foragido e a Polícia conta com denúncias anônimas, caso alguém o reconheça e alerta para periculosidade do autor.
Conforme a Polícia, o assassinato de João é classificado como homicídio doloso triplamente qualificado com erro de pessoa.
Grupo criminoso
A Polícia descobriu, ainda, que os dois suspeitos do crime fazem parte de um grupo criminoso. Além disso, Luiz, possível mandante, está sendo investigado também por participação na morte do traficante chamando Maurilio, morto em junho de 2013.
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